Cunhado do rei da Espanha permanece em liberdade provisória
Palma, Espanha, 23 Fev 2017 (AFP) - A justiça espanhola decidiu nesta quinta-feira deixar em liberdade provisória e sem fiança o cunhado do rei da Espanha, Iñaki Urdangarin, que foi condenado a mais de seis anos de prisão por corrupção.
Os juízes concordaram que Urdangarín permaneça em liberdade enquanto espera que se resolva seu recurso.
Ele será obrigado a se apresentar no primeiro dia de cada mês ante a autoridade judicial do país onde reside, no caso, a Suíça, onde vive com a infanta Cristina e seus quatro filhos.
Na semana passada, Cristina de Borbón, irmã do rei Felipe VI, foi absolvida no mesmo julgamento, mas Urdangarín foi condenado a seis anos e três meses de prisão por improbidade administrativa.
O tribunal de Palma de Mallorca, nas Ilhas Baleares, absolveu a infanta Cristina como cúmplice de fraude fiscal.
Mesmo assim, deverá pagar uma multa de 265.000 euros - montante já restituído durante o procedimento - por sua responsabilidade civil como beneficiária dos lucros obtidos por seu marido.
Os juízes, em compensação, consideraram Urdangarín culpado por ter feito malversação, junto com seu ex-sócio, de milhões de euros públicos entre 2004 e 2006 através de uma fundação presidida por ele.
Além dos seis anos e três meses de prisão, deverá pagar uma multa de 512.000 euros.
A condenação se deu por ele ter usado dinheiro público entre 2004 e 2006 através de contratos assinados entre o Instituto Nóos e os governos regionais de Baleares e Valência, dirigidos então pelo Partido Popular do chefe de Governo Mariano Rajoy.
A sentença ainda cabe recurso ante o Supremo Tribunal, mas põe fim a uma longa novela iniciada no final de 2011 e que abalou a monarquia espanhola, resultando na abdicação de Juan Carlos, em junho de 2014.
Nesse meio tempo, o casal, antes considerado exemplar e moderno, foi afastado dos atos oficiais da Casa Real e, inclusive, perdeu o título de duques de Palma, retirado do rei Felipe VI em 2015.
Cristina sempre negou conhecer as atividades do marido e explicou ter agido com total confiança em relação ao ex-jogador de handebol com quem se casou em 1997.
str-avl/mck/ra/cn
Os juízes concordaram que Urdangarín permaneça em liberdade enquanto espera que se resolva seu recurso.
Ele será obrigado a se apresentar no primeiro dia de cada mês ante a autoridade judicial do país onde reside, no caso, a Suíça, onde vive com a infanta Cristina e seus quatro filhos.
Na semana passada, Cristina de Borbón, irmã do rei Felipe VI, foi absolvida no mesmo julgamento, mas Urdangarín foi condenado a seis anos e três meses de prisão por improbidade administrativa.
O tribunal de Palma de Mallorca, nas Ilhas Baleares, absolveu a infanta Cristina como cúmplice de fraude fiscal.
Mesmo assim, deverá pagar uma multa de 265.000 euros - montante já restituído durante o procedimento - por sua responsabilidade civil como beneficiária dos lucros obtidos por seu marido.
Os juízes, em compensação, consideraram Urdangarín culpado por ter feito malversação, junto com seu ex-sócio, de milhões de euros públicos entre 2004 e 2006 através de uma fundação presidida por ele.
Além dos seis anos e três meses de prisão, deverá pagar uma multa de 512.000 euros.
A condenação se deu por ele ter usado dinheiro público entre 2004 e 2006 através de contratos assinados entre o Instituto Nóos e os governos regionais de Baleares e Valência, dirigidos então pelo Partido Popular do chefe de Governo Mariano Rajoy.
A sentença ainda cabe recurso ante o Supremo Tribunal, mas põe fim a uma longa novela iniciada no final de 2011 e que abalou a monarquia espanhola, resultando na abdicação de Juan Carlos, em junho de 2014.
Nesse meio tempo, o casal, antes considerado exemplar e moderno, foi afastado dos atos oficiais da Casa Real e, inclusive, perdeu o título de duques de Palma, retirado do rei Felipe VI em 2015.
Cristina sempre negou conhecer as atividades do marido e explicou ter agido com total confiança em relação ao ex-jogador de handebol com quem se casou em 1997.
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