Príncipe herdeiro do Japão diz estar disposto a substituir o pai
Tóquio, 23 Fev 2017 (AFP) - O príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, sugeriu que está disposto a assumir as funções do seu pai, em um momento em que o país se prepara para a primeira abdicação de um imperador em dois séculos.
O imperador Akihito, que sucedeu seu pai, Hirohito, manifestou em agosto seu desejo de abdicar. O soberano, de 83 anos, teme que a idade avançada lhe impeça no futuro de exercer de forma plena o seu papel de "símbolo da nação".
Mas segundo a lei que rege a Casa Imperial, o imperador do Japão não pode abandonar o trono enquanto viver.
Naruhito, que nesta quinta-feira completou 57 anos, deu uma coletiva de imprensa há dois dias na qual se declarou comovido com o anúncio do seu pai, mas se mostrou disposto a assumir o desafio.
Escolhendo muito bem as palavras, ele insinuou que está cada vez mais consciente da responsabilidade que o espera.
"Eu gostaria de me entregar de corpo e alma com seriedade e cumprir os meus deveres, tendo-o sempre em mente", disse.
O filho mais velho de Akihito acrescentou que quer "desempenhar um papel para a casa imperial que corresponda às necessidades de cada era".
No mês passado, um painel do governo disse que o Japão poderia aprovar um projeto de lei excepcional para permitir que Akihito renuncie.
Esta opção foi, no entanto, uma das várias apresentadas pelo grupo de especialistas encarregado de resolver essa questão delicada.
Espera-se que a comissão faça uma recomendação final em março.
nf-uh/pg/erl/mb/db/mvv
O imperador Akihito, que sucedeu seu pai, Hirohito, manifestou em agosto seu desejo de abdicar. O soberano, de 83 anos, teme que a idade avançada lhe impeça no futuro de exercer de forma plena o seu papel de "símbolo da nação".
Mas segundo a lei que rege a Casa Imperial, o imperador do Japão não pode abandonar o trono enquanto viver.
Naruhito, que nesta quinta-feira completou 57 anos, deu uma coletiva de imprensa há dois dias na qual se declarou comovido com o anúncio do seu pai, mas se mostrou disposto a assumir o desafio.
Escolhendo muito bem as palavras, ele insinuou que está cada vez mais consciente da responsabilidade que o espera.
"Eu gostaria de me entregar de corpo e alma com seriedade e cumprir os meus deveres, tendo-o sempre em mente", disse.
O filho mais velho de Akihito acrescentou que quer "desempenhar um papel para a casa imperial que corresponda às necessidades de cada era".
No mês passado, um painel do governo disse que o Japão poderia aprovar um projeto de lei excepcional para permitir que Akihito renuncie.
Esta opção foi, no entanto, uma das várias apresentadas pelo grupo de especialistas encarregado de resolver essa questão delicada.
Espera-se que a comissão faça uma recomendação final em março.
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