ONU: Rússia anuncia que vetará sanções contra Síria por armas químicas
Nações Unidas, Estados Unidos, 25 Fev 2017 (AFP) - A Rússia usará seu direito de veto para bloquear um projeto de resolução da ONU que impõe sanções à Síria por uso de armar químicas - disse o embaixador adjunto russo, Vladimir Safronkov, nesta sexta-feira (24).
"Acabo de explicar nossa posição muito claramente aos nossos aliados. Se for apresentada (a moção), nós a vetaremos", declarou Safronkov aos jornalistas.
Nesta sexta, Estados Unidos, França e Reino Unido pediram sanções contra os autores de um ataque com armas químicas na Síria, que é tema de uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança.
Safronkov afirmou que a proposta é "unilateral", que as provas são "insuficientes" e que o texto contradiz "o princípio fundamental da presunção de inocência até que a investigação seja finalizada".
A embaixadora americana na organização, Nikki Haley, afirmou não ter sido convencida pelos argumentos russos.
"Quanto tempo a Rússia vai continuar protegendo e inventando desculpas para o regime sírio?", questionou.
"Ou se está a favor das armas químicas, ou contra elas", acrescentou.
O embaixador francês na ONU, François Delattre, disse que há "provas claras de que armas químicas foram usadas na Síria contra populações civis e indícios convergentes de que tais armas continuam sendo usadas no país".
Hoje, a ONU tentava com dificuldade lançar uma nova rodada de negociações de paz em Genebra entre o governo sírio e as delegações da oposição.
Apesar do cessar-fogo acordado em dezembro, patrocinado pela Turquia, que apoia os rebeldes, e pela Rússia, que apoia o governo, a violência não parou.
"Acabo de explicar nossa posição muito claramente aos nossos aliados. Se for apresentada (a moção), nós a vetaremos", declarou Safronkov aos jornalistas.
Nesta sexta, Estados Unidos, França e Reino Unido pediram sanções contra os autores de um ataque com armas químicas na Síria, que é tema de uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança.
Safronkov afirmou que a proposta é "unilateral", que as provas são "insuficientes" e que o texto contradiz "o princípio fundamental da presunção de inocência até que a investigação seja finalizada".
A embaixadora americana na organização, Nikki Haley, afirmou não ter sido convencida pelos argumentos russos.
"Quanto tempo a Rússia vai continuar protegendo e inventando desculpas para o regime sírio?", questionou.
"Ou se está a favor das armas químicas, ou contra elas", acrescentou.
O embaixador francês na ONU, François Delattre, disse que há "provas claras de que armas químicas foram usadas na Síria contra populações civis e indícios convergentes de que tais armas continuam sendo usadas no país".
Hoje, a ONU tentava com dificuldade lançar uma nova rodada de negociações de paz em Genebra entre o governo sírio e as delegações da oposição.
Apesar do cessar-fogo acordado em dezembro, patrocinado pela Turquia, que apoia os rebeldes, e pela Rússia, que apoia o governo, a violência não parou.
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