Presidente filipino manda prender opositora por tráfico de drogas
Manila, 24 Fev 2017 (AFP) - A principal opositora da violenta guerra contra a droga conduzida pelo presidente filipino Rodrigo Duterte foi detida nesta sexta-feira, acusada de tráfico de drogas, mas prometeu continuar lutando contra o "sociopata e assassino serial".
Em uma declaração à imprensa, pouco antes de se entregar à polícia, a senadora Leila de Lima disse ser inocente das acusações e que isso pode custar a ele prisão perpétua, mas prometeu continuar se manifestando contra a opressão do governo.
"Como venho dizendo há tempos, sou inocente", afirmou Leila, que também foi presidente da Comissão de Direitos Humanos das Filpinas.
A advogada de 57 anos classificou o presidente Duterte de "sociopata e assassino serial" e pediu que os filipinos se rebelem contra sua guerra antidrogas, que já deixou mais de 6.500 mortos desde sua chegada ao poder, há oito meses.
Ela é acusada de orquestrar uma rede de tráfico de drogas quando era secretária da Justiça na administração anterior de Benigno Aquino e se entregou à polícia nesta sexta.
"Não tenho a intenção de fugir ou me esconder. Enfrentarei todas as acusações", afirmou.
Ela passou que uma década tentando vincular o atual presidente a esquadrões da morte suspeitos de milhares de assassinatos.
Duterte, de 71 anos, venceu as eleições com a promessa de erradicar as drogas do arquipélago e declarou uma guerra sem trégua contra os traficantes.
A polícia anunciou que, dentro da operação antidrogas, matou 2.555 pessoas e que outras 4.000 morreram em circunstâncias não explicadas, o que levou a Anistia Internacional denunciar o abuso sistemático dos direitos humanos, em particular no assassinato de pessoas desarmadas e sem provas existentes.
sgm/ltl-me/ra/cn
Em uma declaração à imprensa, pouco antes de se entregar à polícia, a senadora Leila de Lima disse ser inocente das acusações e que isso pode custar a ele prisão perpétua, mas prometeu continuar se manifestando contra a opressão do governo.
"Como venho dizendo há tempos, sou inocente", afirmou Leila, que também foi presidente da Comissão de Direitos Humanos das Filpinas.
A advogada de 57 anos classificou o presidente Duterte de "sociopata e assassino serial" e pediu que os filipinos se rebelem contra sua guerra antidrogas, que já deixou mais de 6.500 mortos desde sua chegada ao poder, há oito meses.
Ela é acusada de orquestrar uma rede de tráfico de drogas quando era secretária da Justiça na administração anterior de Benigno Aquino e se entregou à polícia nesta sexta.
"Não tenho a intenção de fugir ou me esconder. Enfrentarei todas as acusações", afirmou.
Ela passou que uma década tentando vincular o atual presidente a esquadrões da morte suspeitos de milhares de assassinatos.
Duterte, de 71 anos, venceu as eleições com a promessa de erradicar as drogas do arquipélago e declarou uma guerra sem trégua contra os traficantes.
A polícia anunciou que, dentro da operação antidrogas, matou 2.555 pessoas e que outras 4.000 morreram em circunstâncias não explicadas, o que levou a Anistia Internacional denunciar o abuso sistemático dos direitos humanos, em particular no assassinato de pessoas desarmadas e sem provas existentes.
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