Brasileiros investigados pela Lava Jato presos nos EUA chegam ao país
Brasília, 25 Fev 2017 (AFP) - Dois brasileiros presos em Miami, investigados por pagamento de propinas a senadores e políticos, chegaram neste sábado (25) a Brasília e permanecem detidos - informou a Polícia Federal (PF).
"Confirmamos que Jorge Luz e Bruno Luz estão no Brasil e foram trasladados à Superintendência da Polícia Federal em Brasília", disse a assessoria de imprensa da instituição à AFP.
Ambos serão transferidos para Curitiba, onde tramitam os casos da operação Lava Jato.
"Ainda não há data para essa transferência", acrescentou a assessoria, que detalhou que ambos haviam chegado em um voo comercial e com escolta policial.
Jorge e Bruno Luz - pai e filho - foram presos por omitir informações às autoridades migratórias americanas, depois de o Brasil solicitar sua detenção à Interpol.
Eles são investigados por pagar propinas no valor total de US$ 40 milhões a senadores do PMDB, partido do presidente Michel Temer, entre outros políticos, como parte do Petrolão.
De acordo com as investigações, os Luz eram o elo entre as empresas que assinavam contratos com a Petrobras e os executivos da companhia que autorizavam as obras e, depois, distribuíam os fundos.
A principal atuação desses operadores era na área internacional da Petrobras, identificada pela Procuradoria-Geral como território do PMDB, vinculado ao esquema político montado para dividir os negócios da empresa e desviar dinheiro público.
O partido nega qualquer vínculo com os investigados.
"Confirmamos que Jorge Luz e Bruno Luz estão no Brasil e foram trasladados à Superintendência da Polícia Federal em Brasília", disse a assessoria de imprensa da instituição à AFP.
Ambos serão transferidos para Curitiba, onde tramitam os casos da operação Lava Jato.
"Ainda não há data para essa transferência", acrescentou a assessoria, que detalhou que ambos haviam chegado em um voo comercial e com escolta policial.
Jorge e Bruno Luz - pai e filho - foram presos por omitir informações às autoridades migratórias americanas, depois de o Brasil solicitar sua detenção à Interpol.
Eles são investigados por pagar propinas no valor total de US$ 40 milhões a senadores do PMDB, partido do presidente Michel Temer, entre outros políticos, como parte do Petrolão.
De acordo com as investigações, os Luz eram o elo entre as empresas que assinavam contratos com a Petrobras e os executivos da companhia que autorizavam as obras e, depois, distribuíam os fundos.
A principal atuação desses operadores era na área internacional da Petrobras, identificada pela Procuradoria-Geral como território do PMDB, vinculado ao esquema político montado para dividir os negócios da empresa e desviar dinheiro público.
O partido nega qualquer vínculo com os investigados.
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