Damasco exige condenação do terrorismo por parte da ONU e da oposição
Genebra, 25 Fev 2017 (AFP) - O representante do governo de Damasco nas negociações sobre a Síria em Genebra exigiu, neste sábado (25), que a ONU e a delegação da oposição publiquem uma declaração condenando o terrorismo, depois de um sangrento atentado contra os serviços de Inteligência sírios em Homs.
"Pedimos a Staffan de Mistura [enviado da ONU] que faça uma declaração para condenar os ataques de Homs. Exigimos a mesma declaração por parte de todos os participantes no processo de Genebra (oposição)", declarou o chefe da delegação do governo Bashar al-Jaafari, repetindo que "a prioridade em Genebra era discutir o terrorismo".
"Se uma das partes se recusar a condenar o terrorismo, quer dizer que é cúmplice", afirmou, após a reunião com Mistura.
"O que aconteceu hoje ofusca as negociações de Genebra", acrescentou, insistindo em que não se tratou "apenas de um ataque militar terrorista, é também um ataque político".
O chefe da delegação da oposição síria nas negociações de Genebra, Nasr al-Hariri, condenou hoje "o terrorismo e os terroristas", após o atentado em Homs, no centro da Síria.
"Nossa posição é clara: condenamos o terrorismo e os terroristas, condenamos o Daesh [acrônimo do Estado Islâmico em árabe] e a Al-Nosra [ex-braço sírio da Al-Qaeda]", ressaltou Al-Hariri em entrevista coletiva em Genebra.
Neste sábado, vários suicidas mataram pelo menos 42 pessoas, entre elas o chefe da Inteligência militar, em um ataque contra os quartéis-generais dos serviços de segurança da cidade síria de Homs.
O antigo braço da Al-Qaeda na Síria, Fateh al-Sham, assumiu a autoria desses atentados cometidos no momento em que a ONU tenta retomar, em Genebra, difíceis negociações de paz entre o governo e a oposição.
bur-cf/pjl/tt
"Pedimos a Staffan de Mistura [enviado da ONU] que faça uma declaração para condenar os ataques de Homs. Exigimos a mesma declaração por parte de todos os participantes no processo de Genebra (oposição)", declarou o chefe da delegação do governo Bashar al-Jaafari, repetindo que "a prioridade em Genebra era discutir o terrorismo".
"Se uma das partes se recusar a condenar o terrorismo, quer dizer que é cúmplice", afirmou, após a reunião com Mistura.
"O que aconteceu hoje ofusca as negociações de Genebra", acrescentou, insistindo em que não se tratou "apenas de um ataque militar terrorista, é também um ataque político".
O chefe da delegação da oposição síria nas negociações de Genebra, Nasr al-Hariri, condenou hoje "o terrorismo e os terroristas", após o atentado em Homs, no centro da Síria.
"Nossa posição é clara: condenamos o terrorismo e os terroristas, condenamos o Daesh [acrônimo do Estado Islâmico em árabe] e a Al-Nosra [ex-braço sírio da Al-Qaeda]", ressaltou Al-Hariri em entrevista coletiva em Genebra.
Neste sábado, vários suicidas mataram pelo menos 42 pessoas, entre elas o chefe da Inteligência militar, em um ataque contra os quartéis-generais dos serviços de segurança da cidade síria de Homs.
O antigo braço da Al-Qaeda na Síria, Fateh al-Sham, assumiu a autoria desses atentados cometidos no momento em que a ONU tenta retomar, em Genebra, difíceis negociações de paz entre o governo e a oposição.
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