Primeiro-ministro turco acredita que reforçar poderes de Erdogan estabilizará a Turquia
Ancara, 25 Fev 2017 (AFP) - O primeiro-ministro turco Binali Yildirim pediu neste sábado aos compatriotas que votem a favor de uma reforma constitucional para reforçar os poderes do presidente Recep Tayyip Erdogan, alegando que vai proporcionar "uma estabilidade duradoura" a seu país.
"Para uma Turquia forte, uma estabilidade duradoura, nossa decisão é sim", afirmou Yildirim em Ancara durante o primeiro comício do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) antes do referendo de 16 de abril.
A Turquia se pronunciará nesta data sobre uma reforma constitucional, aprovada no mês passado pelo Parlamento com o objetivo de substituir o sistema parlamentarista atual por um sistema presidencialista.
De acordo com as autoridades turcas, a reforma constitucional, que poderia permitir a Erdogan permanecer no poder até pelo menos 2029, é necessária para dar a Turquia um governo forte, com capacidade para enfrentar os desafios econômicos e de segurança.
"O novo sistema permitirá acabar com o terrorismo, aniquilará o terrorismo", declarou Yildirim diante de milhares de partidários.
Em um país que sofreu vários atentados vinculados à rebelião curda e ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) nos últimos meses, o argumento de Yildirim pode convencer muitos eleitores.
Mas a reforma provoca preocupação entre os opositores e as ONGs, que acusa o presidente Erdogan de uma guinada autoritária, sobretudo desde o golpe de Estado frustrado de 15 de julho, que provocou um grande expurgo no país.
raz-vid/fp
"Para uma Turquia forte, uma estabilidade duradoura, nossa decisão é sim", afirmou Yildirim em Ancara durante o primeiro comício do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) antes do referendo de 16 de abril.
A Turquia se pronunciará nesta data sobre uma reforma constitucional, aprovada no mês passado pelo Parlamento com o objetivo de substituir o sistema parlamentarista atual por um sistema presidencialista.
De acordo com as autoridades turcas, a reforma constitucional, que poderia permitir a Erdogan permanecer no poder até pelo menos 2029, é necessária para dar a Turquia um governo forte, com capacidade para enfrentar os desafios econômicos e de segurança.
"O novo sistema permitirá acabar com o terrorismo, aniquilará o terrorismo", declarou Yildirim diante de milhares de partidários.
Em um país que sofreu vários atentados vinculados à rebelião curda e ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) nos últimos meses, o argumento de Yildirim pode convencer muitos eleitores.
Mas a reforma provoca preocupação entre os opositores e as ONGs, que acusa o presidente Erdogan de uma guinada autoritária, sobretudo desde o golpe de Estado frustrado de 15 de julho, que provocou um grande expurgo no país.
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