Suprema Corte russa ordena libertação de opositor detido há 15 meses
Moscou, 26 Fev 2017 (AFP) - A Suprema Corte da Rússia ordenou a libertação neste domingo do opositor Ildar Dadin, que está há 15 meses em um campo de detenção na Sibéria por ter participado em vários protestos.
Dadin, 34 anos, foi condenado a dois anos e meio de detenção por ter participado em "manifestações não autorizadas".
Ele foi o primeiro opositor pacífico a ser condenado por uma lei de 2014 que prevê penas de até 5 anos de detenção para quem organiza mais de duas manifestações não autorizadas em um período de seis meses.
A decisão da Suprema Corte, anunciada depois que a Corte Constitucional julgou que as penas previstas por esta lei são totalmente desproporcionais para manifestantes pacíficos, dá um pouco de esperança às organizações de defesa dos direitos humanos que a denunciaram, ante a ofensiva legislativa do presidente Vladimir Putin para silenciar a oposição.
"Continuarei combatendo o regime fascista de Putin, e (lutando) para que os direitos humanos sejam respeitados na Rússia", declarou Dadin ao canal de de televisão independente pela internet Dojd.
Dadin passou 15 meses em um campo de detenção de Carelia, noroeste da Rússia, conhecido por suas condições especialmente duras. Ele afirmou há alguns meses que foi torturado.
A administração penitenciária russa negou as acusações e chamou Dadin de "impostor". Mas uma ONG russa publicou em novembro os depoimentos de outros detentos que confirmaram o uso de tortura neste campo.
A Anistia Internacional considerava Dadin um preso de consciência.
Dadin, 34 anos, foi condenado a dois anos e meio de detenção por ter participado em "manifestações não autorizadas".
Ele foi o primeiro opositor pacífico a ser condenado por uma lei de 2014 que prevê penas de até 5 anos de detenção para quem organiza mais de duas manifestações não autorizadas em um período de seis meses.
A decisão da Suprema Corte, anunciada depois que a Corte Constitucional julgou que as penas previstas por esta lei são totalmente desproporcionais para manifestantes pacíficos, dá um pouco de esperança às organizações de defesa dos direitos humanos que a denunciaram, ante a ofensiva legislativa do presidente Vladimir Putin para silenciar a oposição.
"Continuarei combatendo o regime fascista de Putin, e (lutando) para que os direitos humanos sejam respeitados na Rússia", declarou Dadin ao canal de de televisão independente pela internet Dojd.
Dadin passou 15 meses em um campo de detenção de Carelia, noroeste da Rússia, conhecido por suas condições especialmente duras. Ele afirmou há alguns meses que foi torturado.
A administração penitenciária russa negou as acusações e chamou Dadin de "impostor". Mas uma ONG russa publicou em novembro os depoimentos de outros detentos que confirmaram o uso de tortura neste campo.
A Anistia Internacional considerava Dadin um preso de consciência.
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