Empresa exploradora de mina chilena conclui negociação para fim de greve
Santiago, 23 Mar 2017 (AFP) - A direção da Mineradora Escondida deu por concluída nesta quinta-feira a negociação com o sindicato da maior produtora de cobre do mundo, em greve há 43 dias, diante da impossibilidade de se chegar a um acordo, informou a empresa.
"Após sucessivas tentativas para se chegar a um acordo com o Sindicato N°1 (a empresa) deu por finalizada a negociação, terminando assim o espaço de diálogo no dia 43 da greve legal", disse a direção de Mineradora Escondida, operada pela anglo-australiana BHP Billiton.
A companhia, que apresentou na última sexta-feira uma nova oferta ao sindicato para pôr fim à greve mais longa da história da mineradora chilena, afirma essa oferta será apresentada na terça-feira, 28 de março.
"Após essa data será retirada" caso não haja resposta do sindicato, disse um comunicado da empresa que garante que "continuará concentrando seus esforços em retomar as operações".
A empresa oferece um bônus de termo de greve de 11,5 milhões de pesos chilenos para cada trabalhador, cerca de 17,4 dólares, frente aos 39.000 que reivindicados pelos trabalhadores, assim como a manutenção das mesmas condições do acordo coletivo que expirou em 31 de janeiro.
Os grevistas, contudo, afirmam que a oferta da companhia não atende suas demandas, entre elas a de não discriminação dos novos trabalhadores e a redução do tempo de descanso para aumentar a produtividade.
Se as partes não chegarem a um acordo, o sindicato poderá optar por recorrer ao artigo 369 do Código do Trabalho, que prolonga durante 18 meses o acordo coletivo que expirou em 31 de janeiro.
"Após sucessivas tentativas para se chegar a um acordo com o Sindicato N°1 (a empresa) deu por finalizada a negociação, terminando assim o espaço de diálogo no dia 43 da greve legal", disse a direção de Mineradora Escondida, operada pela anglo-australiana BHP Billiton.
A companhia, que apresentou na última sexta-feira uma nova oferta ao sindicato para pôr fim à greve mais longa da história da mineradora chilena, afirma essa oferta será apresentada na terça-feira, 28 de março.
"Após essa data será retirada" caso não haja resposta do sindicato, disse um comunicado da empresa que garante que "continuará concentrando seus esforços em retomar as operações".
A empresa oferece um bônus de termo de greve de 11,5 milhões de pesos chilenos para cada trabalhador, cerca de 17,4 dólares, frente aos 39.000 que reivindicados pelos trabalhadores, assim como a manutenção das mesmas condições do acordo coletivo que expirou em 31 de janeiro.
Os grevistas, contudo, afirmam que a oferta da companhia não atende suas demandas, entre elas a de não discriminação dos novos trabalhadores e a redução do tempo de descanso para aumentar a produtividade.
Se as partes não chegarem a um acordo, o sindicato poderá optar por recorrer ao artigo 369 do Código do Trabalho, que prolonga durante 18 meses o acordo coletivo que expirou em 31 de janeiro.
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