Homem é assassinado por ódio racial em Manhattan
Nova York, 23 Mar 2017 (AFP) - Um homem negro de 66 anos foi morto na segunda-feira em Manhattan em um crime motivado por ódio racial, disseram as autoridades, que já capturaram o suposto assassino.
James Jackson, de Baltimore (Maryland, leste), ex-militar americano de 28 anos, se entregou à polícia no dia seguinte do assassinato de Timothy Caughman, de 66 anos, e foi preso e acusado de homicídio, segundo a polícia.
Caughman "foi esfaqueado várias vezes" após uma briga com Jackson por volta das 23h00 de segunda-feira, na Nona Avenida, entre os bairros de Chelsea e Hell's Kitchen, segundo uma declaração da polícia.
Apesar da gravidade dos ferimentos, Caughman conseguiu chegar à delegacia para denunciar o crime, e foi levado a um hospital, onde morreu logo depois.
A vítima era um homem sem teto que na sua conta de Twitter se descrevia como reciclador de latas e "colecionador de autógrafos".
O chefe de polícia William Aubry disse à imprensa local que quer reclassificar a acusação de Jackson de homicídio para "crime de ódio", que é punido com uma pena maior.
Segundo o policial, Jackson se apresentou em uma delegacia na Times Square na quarta-feira e contou que odeia os negros há mais de uma década e que viajou de Baltimore a Nova York para atacar pessoas negras.
O assassinato de Caughman ocorre em um momento em que os crimes de ódio nos Estados Unidos vêm aumentando desde a eleição de Donald Trump.
"Mais do que uma tragédia humana indizível, este é um ataque ao que faz dessa cidade a melhor do mundo: a nossa inclusão e a nossa diversidade", disse o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, em um comunicado.
O procurador de Manhattan, Cyrus Vance, anunciou nesta quinta-feira o lançamento de uma campanha para estimular as vítimas e testemunhas de crimes raciais a denunciá-los.
tu-lbc/ja/db
James Jackson, de Baltimore (Maryland, leste), ex-militar americano de 28 anos, se entregou à polícia no dia seguinte do assassinato de Timothy Caughman, de 66 anos, e foi preso e acusado de homicídio, segundo a polícia.
Caughman "foi esfaqueado várias vezes" após uma briga com Jackson por volta das 23h00 de segunda-feira, na Nona Avenida, entre os bairros de Chelsea e Hell's Kitchen, segundo uma declaração da polícia.
Apesar da gravidade dos ferimentos, Caughman conseguiu chegar à delegacia para denunciar o crime, e foi levado a um hospital, onde morreu logo depois.
A vítima era um homem sem teto que na sua conta de Twitter se descrevia como reciclador de latas e "colecionador de autógrafos".
O chefe de polícia William Aubry disse à imprensa local que quer reclassificar a acusação de Jackson de homicídio para "crime de ódio", que é punido com uma pena maior.
Segundo o policial, Jackson se apresentou em uma delegacia na Times Square na quarta-feira e contou que odeia os negros há mais de uma década e que viajou de Baltimore a Nova York para atacar pessoas negras.
O assassinato de Caughman ocorre em um momento em que os crimes de ódio nos Estados Unidos vêm aumentando desde a eleição de Donald Trump.
"Mais do que uma tragédia humana indizível, este é um ataque ao que faz dessa cidade a melhor do mundo: a nossa inclusão e a nossa diversidade", disse o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, em um comunicado.
O procurador de Manhattan, Cyrus Vance, anunciou nesta quinta-feira o lançamento de uma campanha para estimular as vítimas e testemunhas de crimes raciais a denunciá-los.
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