Quem são as vítimas do atentado de Londres
Londres, 23 Mar 2017 (AFP) - Uma britânica de origem espanhola de 43 anos, mãe de duas filhas pequenas, e um turista americano morreram no atentado de quarta-feira em Londres junto ao policial Keith Palmer, de 48 anos, e ao agressor.
Além disso, 40 pessoas de ao menos 11 nacionalidades ficaram feridas, o que demonstra o caráter turístico e cosmopolita de Londres.
- Os mortosForam quatro, contando o criminoso:
- Aysha Frade, britânica de origem espanhola de 43 anos:
Ia buscar suas filhas pequenas na escola quando foi atropelada pelo homem, segundo meios de comunicação britânicos. Filha de um cipriota e uma espanhola, sempre viveu em Londres e passava os verões na Galícia, no noroeste da Espanha, onde suas irmãs moram.
Em Betanzos, a localidade galega próxima a La Coruña onde as irmãs da vítima vivem, a notícia se espalhou rapidamente, explicou à AFP Manuel Ares, de 86 anos e amigo da mãe de Frade, entrevistado pela AFP.
"Estamos muito abalados, aqui todos a conheciam". A mãe de Aysha Frade, María del Carmen Caldelas, emigrou a Londres quando era jovem, se casou e teve três filhas.
Aysha, casada com um português, viajava todos os verões a Betanzos, lembrou Ares - Suas irmãs tinham uma escola de inglês na região, onde o prefeito decretou três dias de luto.
"Estou arrasada. É uma coisa que não esperávamos", explicou Ana, prima de Aysha, à rádio espanhola Cope. "Silvia (uma das irmãs da vítima) me telefonou e disse 'aconteceu uma coisa muito ruim, mataram Aisha'", contou.
Frade "era muito querida e respeitada", "estamos profundamente tristes e abalados com a notícia", disse Rachel Borland, diretora do DLD College, a escola onde a vítima trabalhava.
- Policial Keith Palmer, 48 anos:
Casado e pai. Trabalhava para a Unidade de Proteção Diplomática da polícia, protegia um dos portões de acesso ao Parlamento e foi esfaqueado pelo agressor.
Segundo parentes citados pela imprensa britânica, havia servido no exército, em um regimento de artilharia, antes de passar para a polícia.
A equipe de futebol pela qual torcia, o Charlton Athletic, prestou uma homenagem a ele colocando um lenço do clube no local que ele ocupou durante anos.
- Kurt Cochran, turista americano, pai:
Tinha cerca de 50 anos, era do estado de Utah (oeste) e visitava Londres com sua esposa, que ficou ferida. Uma parente dele, Shantell Payne, prestou uma homenagem no Facebook com uma foto e uma mensagem.
"Com grande pesar, tenho que anunciar a triste notícia de que nosso querido irmão, pai, marido e filho Kurt Cochran não pôde se recuperar dos ferimentos sofridos no atentado de Londres".
"A dor é tão grande e tão forte que atingiu profundamente a nossa família e todos que o conheceram. Sentiremos falta de Kurt mais do que podemos expressar".
- Os feridosDos 29 feridos que seguem no hospital, sete estão "em situação crítica", disse o comandante da unidade antiterrorista britânica, Mark Rowley.
Entre os feridos, há pessoas de onze nacionalidades, explicou May no Parlamento: "além de 12 britânicos hospitalizados, sabemos que entre as vítimas há três adolescentes franceses, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano, um americano e dois gregos".
Os três estudantes franceses estavam em uma viagem para aprender idiomas em Londres. São de uma escola da localidade bretã de Concarneau, e suas famílias chegaram à capital britânica na noite de quarta-feira.
Além disso, 40 pessoas de ao menos 11 nacionalidades ficaram feridas, o que demonstra o caráter turístico e cosmopolita de Londres.
- Os mortosForam quatro, contando o criminoso:
- Aysha Frade, britânica de origem espanhola de 43 anos:
Ia buscar suas filhas pequenas na escola quando foi atropelada pelo homem, segundo meios de comunicação britânicos. Filha de um cipriota e uma espanhola, sempre viveu em Londres e passava os verões na Galícia, no noroeste da Espanha, onde suas irmãs moram.
Em Betanzos, a localidade galega próxima a La Coruña onde as irmãs da vítima vivem, a notícia se espalhou rapidamente, explicou à AFP Manuel Ares, de 86 anos e amigo da mãe de Frade, entrevistado pela AFP.
"Estamos muito abalados, aqui todos a conheciam". A mãe de Aysha Frade, María del Carmen Caldelas, emigrou a Londres quando era jovem, se casou e teve três filhas.
Aysha, casada com um português, viajava todos os verões a Betanzos, lembrou Ares - Suas irmãs tinham uma escola de inglês na região, onde o prefeito decretou três dias de luto.
"Estou arrasada. É uma coisa que não esperávamos", explicou Ana, prima de Aysha, à rádio espanhola Cope. "Silvia (uma das irmãs da vítima) me telefonou e disse 'aconteceu uma coisa muito ruim, mataram Aisha'", contou.
Frade "era muito querida e respeitada", "estamos profundamente tristes e abalados com a notícia", disse Rachel Borland, diretora do DLD College, a escola onde a vítima trabalhava.
- Policial Keith Palmer, 48 anos:
Casado e pai. Trabalhava para a Unidade de Proteção Diplomática da polícia, protegia um dos portões de acesso ao Parlamento e foi esfaqueado pelo agressor.
Segundo parentes citados pela imprensa britânica, havia servido no exército, em um regimento de artilharia, antes de passar para a polícia.
A equipe de futebol pela qual torcia, o Charlton Athletic, prestou uma homenagem a ele colocando um lenço do clube no local que ele ocupou durante anos.
- Kurt Cochran, turista americano, pai:
Tinha cerca de 50 anos, era do estado de Utah (oeste) e visitava Londres com sua esposa, que ficou ferida. Uma parente dele, Shantell Payne, prestou uma homenagem no Facebook com uma foto e uma mensagem.
"Com grande pesar, tenho que anunciar a triste notícia de que nosso querido irmão, pai, marido e filho Kurt Cochran não pôde se recuperar dos ferimentos sofridos no atentado de Londres".
"A dor é tão grande e tão forte que atingiu profundamente a nossa família e todos que o conheceram. Sentiremos falta de Kurt mais do que podemos expressar".
- Os feridosDos 29 feridos que seguem no hospital, sete estão "em situação crítica", disse o comandante da unidade antiterrorista britânica, Mark Rowley.
Entre os feridos, há pessoas de onze nacionalidades, explicou May no Parlamento: "além de 12 britânicos hospitalizados, sabemos que entre as vítimas há três adolescentes franceses, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano, um americano e dois gregos".
Os três estudantes franceses estavam em uma viagem para aprender idiomas em Londres. São de uma escola da localidade bretã de Concarneau, e suas famílias chegaram à capital britânica na noite de quarta-feira.
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