Nova ofensiva das forças iraquianas contra cidade velha de Mossul
Bagdá, 27 Mar 2017 (AFP) - As forças iraquianas retomaram nesta segunda-feira a ofensiva contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) na cidade antiga de Mossul, na zona oeste da segunda maior cidade do Iraque.
Quase 400.000 civis estão presos na cidade antiga, cercados pelos extremistas e as forças iraquianas, apoiadas pela coalizão internacional antijihadista liderada por Washington, que tenta recuperar o último grande reduto urbano do EI no Iraque.
"A Polícia Federal e a Força de Reação Rápida (do ministério do Interior) começaram a avançar hoje no eixo sudoeste da cidade antiga", afirma o comandante da Polícia Federal, general Raed Shaker Jawdat, em um comunicado.
A rua Faruk, próxima da mesquita Al-Nuri, é um dos principais objetivos
- Escudos humanos -Esta mesquita tem um valor simbólico para o EI. Foi neste local que o líder Abu Bakr Al-Bagdadi fez em julho de 2014 a sua única aparição pública depois que o grupo extremista proclamou um "califado" nos territórios conquistados no Iraque e na vizinha Síria.
As tropas iraquianas combatem nas imediações da cidade antiga há várias semanas, mas enfrentam uma resistência intensa dos jihadistas, que são acusados de utilizar civis como escudos humanos.
Na semana passada, autoridades iraquianas e testemunhas afirmaram que dezenas de civis morreram perto da cidade antiga, vítimas de bombardeios aéreos, uma "tragédia", segundo o comandante das operações militares americanas no Oriente Médio, Joseph Votel.
"Estamos investigando este incidente para determinar exatamente o que aconteceu e continuaremos tomando medidas excepcionais para evitar prejudicar os civis", afirmou em um comunicado.
No domingo, membros do corpo de defesa civil e voluntários retiraram os corpos dos escombros do bairro, onde ao menos seis casas foram completamente destruídas, constatou um fotógrafo da AFP.
Apenas o exército iraquiano e a coalizão antijihadista internacional, na qual participam a França e a Grã-Bretanha, entre outros países, realizam bombardeios nesta zona.
Uma investigação foi aberta determinar que membro do exército iraquiano ou da coalizão realizou o ataque e em quais condições.
A coalizão admitiu no sábado que realizou um bombardeio aéreo em 17 de março, em uma zona da cidade onde foram reportadas vítimas civis, sem precisar o setor.
Por sua parte, a ONU pediu às forças envolvidas em Mossul que façam todo o possível para proteger os civis.
As forças iraquianas iniciaram em 17 de outubro uma ampla operação para reconquistar Mossul, grande cidade do norte do país.
No final de janeiro as tropas retomaram a zona leste da cidade, dividida pelo rio Tigre, e iniciaram a ofensiva para recuperar a zona oeste em 19 de fevereiro.
Desde então, mais de 200.000 civis fugiram dos combates no oeste de Mossul, segundo números oficiais iraquianos.
Quase 400.000 civis estão presos na cidade antiga, cercados pelos extremistas e as forças iraquianas, apoiadas pela coalizão internacional antijihadista liderada por Washington, que tenta recuperar o último grande reduto urbano do EI no Iraque.
"A Polícia Federal e a Força de Reação Rápida (do ministério do Interior) começaram a avançar hoje no eixo sudoeste da cidade antiga", afirma o comandante da Polícia Federal, general Raed Shaker Jawdat, em um comunicado.
A rua Faruk, próxima da mesquita Al-Nuri, é um dos principais objetivos
- Escudos humanos -Esta mesquita tem um valor simbólico para o EI. Foi neste local que o líder Abu Bakr Al-Bagdadi fez em julho de 2014 a sua única aparição pública depois que o grupo extremista proclamou um "califado" nos territórios conquistados no Iraque e na vizinha Síria.
As tropas iraquianas combatem nas imediações da cidade antiga há várias semanas, mas enfrentam uma resistência intensa dos jihadistas, que são acusados de utilizar civis como escudos humanos.
Na semana passada, autoridades iraquianas e testemunhas afirmaram que dezenas de civis morreram perto da cidade antiga, vítimas de bombardeios aéreos, uma "tragédia", segundo o comandante das operações militares americanas no Oriente Médio, Joseph Votel.
"Estamos investigando este incidente para determinar exatamente o que aconteceu e continuaremos tomando medidas excepcionais para evitar prejudicar os civis", afirmou em um comunicado.
No domingo, membros do corpo de defesa civil e voluntários retiraram os corpos dos escombros do bairro, onde ao menos seis casas foram completamente destruídas, constatou um fotógrafo da AFP.
Apenas o exército iraquiano e a coalizão antijihadista internacional, na qual participam a França e a Grã-Bretanha, entre outros países, realizam bombardeios nesta zona.
Uma investigação foi aberta determinar que membro do exército iraquiano ou da coalizão realizou o ataque e em quais condições.
A coalizão admitiu no sábado que realizou um bombardeio aéreo em 17 de março, em uma zona da cidade onde foram reportadas vítimas civis, sem precisar o setor.
Por sua parte, a ONU pediu às forças envolvidas em Mossul que façam todo o possível para proteger os civis.
As forças iraquianas iniciaram em 17 de outubro uma ampla operação para reconquistar Mossul, grande cidade do norte do país.
No final de janeiro as tropas retomaram a zona leste da cidade, dividida pelo rio Tigre, e iniciaram a ofensiva para recuperar a zona oeste em 19 de fevereiro.
Desde então, mais de 200.000 civis fugiram dos combates no oeste de Mossul, segundo números oficiais iraquianos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.