Senador dos EUA alerta sobre ingerência russa nas eleições francesas
Washington, 29 Mar 2017 (AFP) - O chefe da Comissão de Inteligência do Senado americano, encarregado de investigar a ingerência da Rússia nas eleições presidenciais americanas, afirmou nesta quarta-feira que Moscou também está "ativamente envolvido" na campanha eleitoral francesa.
"Acredito que seja razoável dizer [...] que os russos estão envolvidos ativamente nas eleições francesas", disse o senador republicano Richard Burr.
A comissão liderada por Burr examinará a partir de quinta-feira o papel desempenhado pela Rússia na eleição presidencial vencida por Donald Trump, uma ação que a Inteligência americana acredita ter sido dirigida pelo presidente Vladimir Putin.
"O que devemos avaliar é que foi um ato muito encoberto em 2016 nos Estados Unidos, um ato muito público, ao mesmo tempo que encoberto, na Alemanha e na França", disse à imprensa.
Burr assinalou que a Rússia pode "inclinar a balança" nas eleições europeias para beneficiar o candidato que prefere.
"É razoável dizer que os responsáveis americanos alertaram os países que vão ter eleições iminentes sobre [...] o que o governo sabe das capacidades e intenções russas", acrescentou Burr.
A candidata de extrema direita, Marine Le Pen, que segundo as pesquisas poderia chegar sem dificuldades ao segundo turno das presidenciais, foi recebida na sexta-feira por Putin.
O presidente russo assegurou que seu país não está interferindo na campanha francesa.
O principal adversário de Le Pen, Emmanuel Macron, acusou a Rússia no mês passado de tentar prejudicar sua campanha ao divulgar boatos por meio da imprensa estatal.
O diretor do FBI, James Comey, confirmou em 20 de março que a Polícia Federal americana investiga as tentativas de ingerência russa na campanha presidencial no país e, sobretudo, uma possível "coordenação" entre membros da equipe de Trump e o governo russo.
"Acredito que seja razoável dizer [...] que os russos estão envolvidos ativamente nas eleições francesas", disse o senador republicano Richard Burr.
A comissão liderada por Burr examinará a partir de quinta-feira o papel desempenhado pela Rússia na eleição presidencial vencida por Donald Trump, uma ação que a Inteligência americana acredita ter sido dirigida pelo presidente Vladimir Putin.
"O que devemos avaliar é que foi um ato muito encoberto em 2016 nos Estados Unidos, um ato muito público, ao mesmo tempo que encoberto, na Alemanha e na França", disse à imprensa.
Burr assinalou que a Rússia pode "inclinar a balança" nas eleições europeias para beneficiar o candidato que prefere.
"É razoável dizer que os responsáveis americanos alertaram os países que vão ter eleições iminentes sobre [...] o que o governo sabe das capacidades e intenções russas", acrescentou Burr.
A candidata de extrema direita, Marine Le Pen, que segundo as pesquisas poderia chegar sem dificuldades ao segundo turno das presidenciais, foi recebida na sexta-feira por Putin.
O presidente russo assegurou que seu país não está interferindo na campanha francesa.
O principal adversário de Le Pen, Emmanuel Macron, acusou a Rússia no mês passado de tentar prejudicar sua campanha ao divulgar boatos por meio da imprensa estatal.
O diretor do FBI, James Comey, confirmou em 20 de março que a Polícia Federal americana investiga as tentativas de ingerência russa na campanha presidencial no país e, sobretudo, uma possível "coordenação" entre membros da equipe de Trump e o governo russo.
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