Ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye é presa por corrupção
Seul, 30 Mar 2017 (AFP) - A ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye foi detida nesta sexta-feira (hora local) pelo escândalo de corrupção e abuso de poder que levou a sua destituição, anunciou um porta-voz da Justiça.
O tribunal do distrito central de Seul emitiu uma ordem de prisão contra Park por acusações de suborno, abuso de autoridade, coerção e vazamento de segredos governamentais após uma audiência no dia anterior.
"Está justificado e é necessário prender [Park] uma vez demonstrados os fatos, e porque há o risco de que possam destruir evidências", indicou o tribunal em um comunicado.
Park foi imediatamente transferida do escritório da procuradoria, onde aguardava a decisão, para o centro de detenção próximo a Seul.
A derrocada da ex-presidente começou em meados de 2016, quando foi revelado que sua amiga e confidente Choi Soon-sil, que nunca ocupou nenhum cargo oficial, aproveitou sua influência para conseguir que grandes empresas sul-coreanas lhe pagassem milhões.
O escândalo levou a Assembleia Nacional a destituir a presidente em dezembro a fim de retirar sua imunidade e, assim, permitir uma investigação contra ela.
Depois que o Tribunal Constitucional confirmou em 10 de março o impeachment, a Procuradoria interrogou a ex-presidente na semana passada, em uma audiência de 21 horas, antes de solicitar sua prisão.
"A acusada abusou de seus grandes poderes e de seu status de presidente para receber subornos das empresas ou para violar o princípio da liberdade de gestão empresarial e filtrar informação confidencial importante sobre assuntos do Estado", afirmou a Procuradoria em um comunicado, no qual considera Park uma cúmplice de Choi.
A ex-presidente nega todas as acusações e afirma que Choi traiu sua confiança.
O escândalo também atingiu a maior marca do país, a Samsung, cujo vice-presidente, Lee Jae-Yong, foi detido no mês passado ligado ao mesmo caso.
Com esta decisão judicial, Park se torna a terceira chefe de Estado presa por um caso de corrupção na Coreia do Sul.
Os ex-presidentes Chun Doo-Hwan e Roh Tae-Woo cumpriram penas de prisão nos anos 1990 por motivos similares. O ex-presidente Roh Moo-Hyun, eleito democraticamente, cometeu suicídio em 2009 depois que a Justiça abriu uma investigação por corrupção contra ele e sua família.
Durante o trajeto para o tribunal, exibido ao vivo pelos canais de televisão, a ex-presidente recebeu demonstrações de apoio nas ruas de Seul.
Park pediu desculpas de forma repetida pelo escândalo, mas nega ter cometido um crime.
Em 9 de maior ocorrerão eleições antecipadas em que Moon Jae-In, ex-chefe do Partido Democrático, principal grupo de oposição, aparece como favorito.
O tribunal do distrito central de Seul emitiu uma ordem de prisão contra Park por acusações de suborno, abuso de autoridade, coerção e vazamento de segredos governamentais após uma audiência no dia anterior.
"Está justificado e é necessário prender [Park] uma vez demonstrados os fatos, e porque há o risco de que possam destruir evidências", indicou o tribunal em um comunicado.
Park foi imediatamente transferida do escritório da procuradoria, onde aguardava a decisão, para o centro de detenção próximo a Seul.
A derrocada da ex-presidente começou em meados de 2016, quando foi revelado que sua amiga e confidente Choi Soon-sil, que nunca ocupou nenhum cargo oficial, aproveitou sua influência para conseguir que grandes empresas sul-coreanas lhe pagassem milhões.
O escândalo levou a Assembleia Nacional a destituir a presidente em dezembro a fim de retirar sua imunidade e, assim, permitir uma investigação contra ela.
Depois que o Tribunal Constitucional confirmou em 10 de março o impeachment, a Procuradoria interrogou a ex-presidente na semana passada, em uma audiência de 21 horas, antes de solicitar sua prisão.
"A acusada abusou de seus grandes poderes e de seu status de presidente para receber subornos das empresas ou para violar o princípio da liberdade de gestão empresarial e filtrar informação confidencial importante sobre assuntos do Estado", afirmou a Procuradoria em um comunicado, no qual considera Park uma cúmplice de Choi.
A ex-presidente nega todas as acusações e afirma que Choi traiu sua confiança.
O escândalo também atingiu a maior marca do país, a Samsung, cujo vice-presidente, Lee Jae-Yong, foi detido no mês passado ligado ao mesmo caso.
Com esta decisão judicial, Park se torna a terceira chefe de Estado presa por um caso de corrupção na Coreia do Sul.
Os ex-presidentes Chun Doo-Hwan e Roh Tae-Woo cumpriram penas de prisão nos anos 1990 por motivos similares. O ex-presidente Roh Moo-Hyun, eleito democraticamente, cometeu suicídio em 2009 depois que a Justiça abriu uma investigação por corrupção contra ele e sua família.
Durante o trajeto para o tribunal, exibido ao vivo pelos canais de televisão, a ex-presidente recebeu demonstrações de apoio nas ruas de Seul.
Park pediu desculpas de forma repetida pelo escândalo, mas nega ter cometido um crime.
Em 9 de maior ocorrerão eleições antecipadas em que Moon Jae-In, ex-chefe do Partido Democrático, principal grupo de oposição, aparece como favorito.
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