Líder chavista convoca população para 'defender' Venezuela nas ruas
Caracas, 31 Mar 2017 (AFP) - O deputado Diosdado Cabello, um dos principais líderes do chavismo, pediu nesta quinta-feira a seus seguidores que se preparem para "defender" nas ruas a Venezuela diante de uma eventual intervenção militar estrangeira.
"Vamos nos preparar para defender o país (...), para defender, inclusive, as pessoas da oposição, que está como louca pedindo que um Exército intervenha na Venezuela, que a Organização dos Estados Americanos (OEA) intervenha", disse Cabello em um comício em Monagas.
Na terça-feira, ocorreu uma sessão em Washington do Conselho Permanente da OEA para discutir a crise política e econômica do país petroleiro, mas não foi tomada nenhuma decisão.
Entretanto, após a reunião, que o governo de Nicolás Maduro qualificou como "ingerencista", a crise política se intensificou com duas sentenças do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) contra o Parlamento, de maioria opositora.
"Que venham, para que vejam um povo defender sua pátria. Seremos obrigados a fazer isto", afirmou Cabello, que pediu a seus partidários que perguntem aos opositores se concordam com um bombardeio à Venezuela.
"Se eles tentarem algo, nos encontrarão nas ruas. Se eles acham que vamos nos render, estão equivocados", acrescentou.
Em uma sentença na mesma terça-feira, o Supremo - acusado pela oposição de servir ao governo - retirou a imunidade parlamentar, e na noite de quarta-feira assumiu, mediante sentença, as competências do Legislativo.
O presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, denunciou que a sentença representa "um golpe de Estado", e pediu a seus seguidores que protestem nas ruas no sábado para exigir eleições como solução à crise.
"Vamos nos preparar para defender o país (...), para defender, inclusive, as pessoas da oposição, que está como louca pedindo que um Exército intervenha na Venezuela, que a Organização dos Estados Americanos (OEA) intervenha", disse Cabello em um comício em Monagas.
Na terça-feira, ocorreu uma sessão em Washington do Conselho Permanente da OEA para discutir a crise política e econômica do país petroleiro, mas não foi tomada nenhuma decisão.
Entretanto, após a reunião, que o governo de Nicolás Maduro qualificou como "ingerencista", a crise política se intensificou com duas sentenças do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) contra o Parlamento, de maioria opositora.
"Que venham, para que vejam um povo defender sua pátria. Seremos obrigados a fazer isto", afirmou Cabello, que pediu a seus partidários que perguntem aos opositores se concordam com um bombardeio à Venezuela.
"Se eles tentarem algo, nos encontrarão nas ruas. Se eles acham que vamos nos render, estão equivocados", acrescentou.
Em uma sentença na mesma terça-feira, o Supremo - acusado pela oposição de servir ao governo - retirou a imunidade parlamentar, e na noite de quarta-feira assumiu, mediante sentença, as competências do Legislativo.
O presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, denunciou que a sentença representa "um golpe de Estado", e pediu a seus seguidores que protestem nas ruas no sábado para exigir eleições como solução à crise.
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