ONU reduzirá contingente dos capacetes azuis na RD Congo
Nações Unidas, Estados Unidos, 30 Mar 2017 (AFP) - O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovará nesta sexta-feira, por unanimidade, uma redução de 7% no contingente de militares e policiais em sua missão de paz na República Democrática do Congo (RDC).
O país da África Central se encontra mergulhado no caos político e na corrupção, e seu governo é pressionado a organizar eleições em meio a combates entre facções armadas.
A situação é tão preocupante que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu há pouco tempo o envio de mais 300 policiais ao país, mas os estados-membros, principalmente o governo americano de Donald Trump, têm manifestado sua vontade de cortar as contribuições ao fundo das Nações Unidas para a manutenção da paz.
A embaixadora de Washington junto à ONU, Nikki Haley, informou que serão eliminados 3.600 postos dos atuais 19.815 autorizados, sendo que 3.100 não foram preenchidos.
Na prática, o corte será de 500 militares. O contingente policial permanecerá inalterado.
"É preciso considerar o lado político das missões de paz", disse Haley. "Estamos tentando levar ajuda a estas pessoas, mas o governo não permite. Enviar mais tropas não irá mudar esta situação".
A França advertiu que a redução poderá comprometer o pequeno progresso no sentido de estabilizar o país africano, mas o embaixador francês na ONU se disse de acordo com o projeto de resolução.
sa".
Na segunda-feira, os corpos de dois especialistas das Nações Unidas desaparecidos em 12 de março no centro da RDC foram encontrados.
Os especialistas, o americano Michael Sharp e a sueca Zahida Catalan, foram sequestrados junto com seus quatro acompanhantes congoleses em Kasai Central, reduto dos milicianos de Kamwina Nsapu, líder tradicional que se rebelou contra o governo de Kinshasa antes ser morto durante uma operação militar, em agosto de 2016.
Na sexta-feira, 39 policiais congoleses foram mortos em uma "emboscada" dos milicianos de Kamwina Nsapu em Kamuesha, na região de Tshikapa, segundo as autoridades locais.
A violência entre as forças de segurança e milicianos de Nsapu começaram em Kananga, a capital de Kasai Central, em setembro de 2016, antes de se espalhar para as províncias vizinhas de Kasai Oriental, Kasai e Lomani, deixando pelo menos 400 mortos.
O país da África Central se encontra mergulhado no caos político e na corrupção, e seu governo é pressionado a organizar eleições em meio a combates entre facções armadas.
A situação é tão preocupante que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu há pouco tempo o envio de mais 300 policiais ao país, mas os estados-membros, principalmente o governo americano de Donald Trump, têm manifestado sua vontade de cortar as contribuições ao fundo das Nações Unidas para a manutenção da paz.
A embaixadora de Washington junto à ONU, Nikki Haley, informou que serão eliminados 3.600 postos dos atuais 19.815 autorizados, sendo que 3.100 não foram preenchidos.
Na prática, o corte será de 500 militares. O contingente policial permanecerá inalterado.
"É preciso considerar o lado político das missões de paz", disse Haley. "Estamos tentando levar ajuda a estas pessoas, mas o governo não permite. Enviar mais tropas não irá mudar esta situação".
A França advertiu que a redução poderá comprometer o pequeno progresso no sentido de estabilizar o país africano, mas o embaixador francês na ONU se disse de acordo com o projeto de resolução.
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Na segunda-feira, os corpos de dois especialistas das Nações Unidas desaparecidos em 12 de março no centro da RDC foram encontrados.
Os especialistas, o americano Michael Sharp e a sueca Zahida Catalan, foram sequestrados junto com seus quatro acompanhantes congoleses em Kasai Central, reduto dos milicianos de Kamwina Nsapu, líder tradicional que se rebelou contra o governo de Kinshasa antes ser morto durante uma operação militar, em agosto de 2016.
Na sexta-feira, 39 policiais congoleses foram mortos em uma "emboscada" dos milicianos de Kamwina Nsapu em Kamuesha, na região de Tshikapa, segundo as autoridades locais.
A violência entre as forças de segurança e milicianos de Nsapu começaram em Kananga, a capital de Kasai Central, em setembro de 2016, antes de se espalhar para as províncias vizinhas de Kasai Oriental, Kasai e Lomani, deixando pelo menos 400 mortos.
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