Oposição síria rejeita qualquer papel do presidente Assad
Genebra, 30 Mar 2017 (AFP) - A oposição síria ao regime de Damasco informou nesta quinta-feira que rejeita qualquer papel atual ou futuro de Bashar al Assad depois que a nova administração americana anunciou que a saída do poder do presidente sírio "não é mais uma prioridade" para encerrar o conflito.
"A oposição não aceitará nunca que Bashar al Assad tenha um papel em algum momento (...), nossa posição não vai mudar", declarou a meios de comunicação Monzer Makhos, um dos porta-vozes do Alto Comitê de Negociações (HCN), que reúne os grupos-chave da oposição síria.
Monzer falou de um hotel de Genebra, onde há uma semana se celebra a quinta série de negociações intersírias, sob os auspícios da ONU.
Desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, os Estados Unidos sempre apoiaram grupos da oposição que lutam contra o regime do presidente Bashar al Assad e pedem sua saída do poder, mas na quinta-feira, o secretário de Estado, Rex Tillerson, afirmou na Turquia que o destino do presidente sírio seria decidido pelos sírios.
Poucas horas depois, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, acrescentou que Washington não considera mais uma prioridade a destituição de Assad.
Em Genebra, outra porta-voz do HCN, Farah Atassi, disse a jornalistas que a oposição síria desejava que os Estados Unidos tiveram um papel maior e mais decisivo no conflito.
Ele destacou que Washington tem um papel a desempenhar para "limitar a influência iraniana" e para fazer frente "aos russos que cometeram um roubo à mão armada da questão síria".
"Nós somos um parceiro confiável para a administração americana (...) para combater o grupo Estado Islâmico", acrescentou.
Há uma semana voltaram a começar as negociações intersírias para deter o banho de sangue no país, que já matou 320 mil pessoas, mas o cisma entre o regime e a oposição continua imenso.
lar-apo/aoc/jz/mvv
"A oposição não aceitará nunca que Bashar al Assad tenha um papel em algum momento (...), nossa posição não vai mudar", declarou a meios de comunicação Monzer Makhos, um dos porta-vozes do Alto Comitê de Negociações (HCN), que reúne os grupos-chave da oposição síria.
Monzer falou de um hotel de Genebra, onde há uma semana se celebra a quinta série de negociações intersírias, sob os auspícios da ONU.
Desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, os Estados Unidos sempre apoiaram grupos da oposição que lutam contra o regime do presidente Bashar al Assad e pedem sua saída do poder, mas na quinta-feira, o secretário de Estado, Rex Tillerson, afirmou na Turquia que o destino do presidente sírio seria decidido pelos sírios.
Poucas horas depois, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, acrescentou que Washington não considera mais uma prioridade a destituição de Assad.
Em Genebra, outra porta-voz do HCN, Farah Atassi, disse a jornalistas que a oposição síria desejava que os Estados Unidos tiveram um papel maior e mais decisivo no conflito.
Ele destacou que Washington tem um papel a desempenhar para "limitar a influência iraniana" e para fazer frente "aos russos que cometeram um roubo à mão armada da questão síria".
"Nós somos um parceiro confiável para a administração americana (...) para combater o grupo Estado Islâmico", acrescentou.
Há uma semana voltaram a começar as negociações intersírias para deter o banho de sangue no país, que já matou 320 mil pessoas, mas o cisma entre o regime e a oposição continua imenso.
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