Presidente da China se reunirá com Trump no início de abril na Flórida
Pequim, 30 Mar 2017 (AFP) - O presidente da China, Xi Jinping, será recebido nos dias 6 e 7 de abril por Donald Trump na residência que o presidente americano tem na Flórida, anunciou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, o que encerrou semanas de especulações.
A reunião acontecerá em Mar-a-Lago, a residência de verão de Trump, informou o porta-voz do ministério, Lu Kang.
Por alguns meses um encontro do tipo parecia improvável porque durante a campanha eleitoral o então candidato do Partido Republicano acusou a China de "roubar" milhares de empregos dos americanos, ao mesmo tempo que ameaçou impor taxas de importação adicionais aos produtos chineses.
A Casa Branca confirmou o encontro. Trump e a esposa organizarão uma jantar em homenagem ao presidente chinês e sua esposa no dia 6.
Antes de viajar até a Flórida, Xi Jinping fará uma visita de Estado a Finlândia, sua primeira escala na União Europeia em 2017.
O presidente chinês será o segundo governante estrangeiro recebido por Trump em Mar-a-Lago desde que tomou posse em janeiro.
No mês de fevereiro, o presidente dos Estados Unidos recebeu no mesmo local o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe
Em novembro, logo depois da eleição, Trump irritou Pequim ao insinuar que poderia modificar a histórica posição diplomática dos Estados Unidos a respeito da China, adotada em 1979, que reconhece o princípio de uma China única.
A estratégia permite a China proibir que Taiwan tenha contatos oficiais com outros países.
Trump aceitou uma ligação da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e depois ameaçou a China com uma guerra comercial.
Mas em fevereiro a situação acalmou, depois que os dois presidentes conversaram por telefone e Trump assegurou a Xi Jinping que respeitará o princípio de China única, o que abriu a perspectiva de um encontro.
De acordo com fontes diplomáticas em Pequim, o agendamento da reunião deve servir para que ambos se conheçam, deixando temas delicados para um futuro, com declarações de cortesia e evitando as divergências sobre comércio, relações internacionais e direitos humanos.
Apesar da perspectiva, parece difícil que os dois lados consigam evitar os temas complicados para a relação.
"A reunião de cúpula e mais amplamente o futuro da relação entre China e Estados Unidos devem abordar temas que o governo de Trump já colocou no centro do debate: comércio, Coreia do Norte, mar da China meridional e Taiwan", opina Henry Levine, analista do Albright Stonebridge Group.
A reunião acontecerá em Mar-a-Lago, a residência de verão de Trump, informou o porta-voz do ministério, Lu Kang.
Por alguns meses um encontro do tipo parecia improvável porque durante a campanha eleitoral o então candidato do Partido Republicano acusou a China de "roubar" milhares de empregos dos americanos, ao mesmo tempo que ameaçou impor taxas de importação adicionais aos produtos chineses.
A Casa Branca confirmou o encontro. Trump e a esposa organizarão uma jantar em homenagem ao presidente chinês e sua esposa no dia 6.
Antes de viajar até a Flórida, Xi Jinping fará uma visita de Estado a Finlândia, sua primeira escala na União Europeia em 2017.
O presidente chinês será o segundo governante estrangeiro recebido por Trump em Mar-a-Lago desde que tomou posse em janeiro.
No mês de fevereiro, o presidente dos Estados Unidos recebeu no mesmo local o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe
Em novembro, logo depois da eleição, Trump irritou Pequim ao insinuar que poderia modificar a histórica posição diplomática dos Estados Unidos a respeito da China, adotada em 1979, que reconhece o princípio de uma China única.
A estratégia permite a China proibir que Taiwan tenha contatos oficiais com outros países.
Trump aceitou uma ligação da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e depois ameaçou a China com uma guerra comercial.
Mas em fevereiro a situação acalmou, depois que os dois presidentes conversaram por telefone e Trump assegurou a Xi Jinping que respeitará o princípio de China única, o que abriu a perspectiva de um encontro.
De acordo com fontes diplomáticas em Pequim, o agendamento da reunião deve servir para que ambos se conheçam, deixando temas delicados para um futuro, com declarações de cortesia e evitando as divergências sobre comércio, relações internacionais e direitos humanos.
Apesar da perspectiva, parece difícil que os dois lados consigam evitar os temas complicados para a relação.
"A reunião de cúpula e mais amplamente o futuro da relação entre China e Estados Unidos devem abordar temas que o governo de Trump já colocou no centro do debate: comércio, Coreia do Norte, mar da China meridional e Taiwan", opina Henry Levine, analista do Albright Stonebridge Group.
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