Presidente sul-africano destitui ministro das Finanças
Joanesburgo, 31 Mar 2017 (AFP) - O presidente sul-africano, Jacob Zuma, destituiu nesta quinta-feira seu ministro das Finanças, Pravin Gordhan, apesar da oposição de seus aliados e do risco de causar uma cisão no Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder.
Após vários dias de boatos e tensão, Zuma anunciou, na noite desta quinta-feira, uma importante reestruturação de seu governo, marcada pela destituição de Gordhan e a nomeação de 10 ministros e 10 vice-ministros.
A pasta das Finanças foi entregue ao até então ministro do Interior, Malusi Gigaba, considerado um membro leal ao chefe de Estado.
Há vários meses, Zuma - envolvido em uma série de escândalos de corrupção - e Gordhan se enfrentam sobre os gastos do governo e a gestão dos recursos públicos.
A destituição de Gordhan, respeitado nos meios financeiros por seu rigor, provoca forte tensão interna no ANC.
Segundo a imprensa sul-africana, parte da direção do ANC, incluindo seu vice-presidente, Cyril Ramaphosa, e o secretário-geral, Gwede Mantashe, condenaram a substituição de Gordhan.
Um dos principais aliados do ANC na coalizão governista, o Partido Comunista Sul-Africano (SACP), também rejeitou a destituição de Gordhan.
"Informamos nossa objeção a esta reestruturação", declarou um dos dirigentes do SACP, Solly Mapaila.
No poder desde a eleição de Nelson Mandela, em 1994, o ANC se encontra dividido entre os partidários de Zuma, que defende uma "transformação radical" na economia em favor da maioria negra, e uma ala mais moderada, liderada por Gordhan e Ramaphosa.
Após vários dias de boatos e tensão, Zuma anunciou, na noite desta quinta-feira, uma importante reestruturação de seu governo, marcada pela destituição de Gordhan e a nomeação de 10 ministros e 10 vice-ministros.
A pasta das Finanças foi entregue ao até então ministro do Interior, Malusi Gigaba, considerado um membro leal ao chefe de Estado.
Há vários meses, Zuma - envolvido em uma série de escândalos de corrupção - e Gordhan se enfrentam sobre os gastos do governo e a gestão dos recursos públicos.
A destituição de Gordhan, respeitado nos meios financeiros por seu rigor, provoca forte tensão interna no ANC.
Segundo a imprensa sul-africana, parte da direção do ANC, incluindo seu vice-presidente, Cyril Ramaphosa, e o secretário-geral, Gwede Mantashe, condenaram a substituição de Gordhan.
Um dos principais aliados do ANC na coalizão governista, o Partido Comunista Sul-Africano (SACP), também rejeitou a destituição de Gordhan.
"Informamos nossa objeção a esta reestruturação", declarou um dos dirigentes do SACP, Solly Mapaila.
No poder desde a eleição de Nelson Mandela, em 1994, o ANC se encontra dividido entre os partidários de Zuma, que defende uma "transformação radical" na economia em favor da maioria negra, e uma ala mais moderada, liderada por Gordhan e Ramaphosa.
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