Papa vê elementos 'positivos e legítimos' na Reforma de Lutero
Cidade do Vaticano, 31 Mar 2017 (AFP) - O papa Francisco considerou nesta sexta-feira que o estudo contemporâneo de Martinho Lutero, que provocou o cisma da Igreja cristã no século XVI, permitiu detectar "tudo o que foi positivo e legítimo na Reforma".
O pontífice argentino, que participou em outubro na Suécia do lançamento do ano do 500º aniversário da Reforma, recebia nesta sexta-feira no Vaticano os participantes de uma convenção internacional sobre esse tema organizada pelo Comitê Pontifício de Ciências Históricas.
"Pesquisas sérias sobre a figura de Lutero e sua crítica à Igreja da sua época e ao papado contribuem certamente para superar a atmosfera de desconfiança mútua e de rivalidade que marcou por muito tempo as relações entre católicos e protestantes", comentou Francisco.
"Um estudo atento e rigoroso, livre de preconceitos e de polêmicas, permite às Igrejas, que dialogam hoje em dia, descobrir e assumir tudo o que era positivo e legítimo na Reforma, distanciando-se dos fracassos e dos erros e reconhecendo os pecados que levaram às divisões", acrescentou.
"Todos somos conscientes de que o passado não pode ser mudado. Hoje, no entanto, após 50 anos de diálogo ecumênico entre católicos e protestantes, é possível empreender uma purificação da memória", insistiu.
Em 31 de outubro de 1517, o sacerdote alemão Martinho Lutero criticou o comércio de "indulgências" para o perdão dos pecados por parte do papa, e estabeleceu suas "95 teses" na porta de uma capela de Wittenberg (sul de Berlim). A ruptura levou a um derramamento de sangue na Europa.
Para o 500º aniversário da Reforma, a comissão para o diálogo entre católicos e protestantes publicou um documento que insiste no fato de que Lutero "não tinha intenção de dividir, mas de reformar a Igreja".
Embora os católicos e os protestantes tenham resolvido algumas divergências doutrinárias, os defensores da reconciliação ainda sonham com uma mensagem encorajadora para os casais mistos católicos/protestantes ansiosos para comungar em ambas as igrejas.
Nos tempos modernos, também foram adicionados novos obstáculos, como a ordenação de bispos luteranos mulheres.
O pontífice argentino, que participou em outubro na Suécia do lançamento do ano do 500º aniversário da Reforma, recebia nesta sexta-feira no Vaticano os participantes de uma convenção internacional sobre esse tema organizada pelo Comitê Pontifício de Ciências Históricas.
"Pesquisas sérias sobre a figura de Lutero e sua crítica à Igreja da sua época e ao papado contribuem certamente para superar a atmosfera de desconfiança mútua e de rivalidade que marcou por muito tempo as relações entre católicos e protestantes", comentou Francisco.
"Um estudo atento e rigoroso, livre de preconceitos e de polêmicas, permite às Igrejas, que dialogam hoje em dia, descobrir e assumir tudo o que era positivo e legítimo na Reforma, distanciando-se dos fracassos e dos erros e reconhecendo os pecados que levaram às divisões", acrescentou.
"Todos somos conscientes de que o passado não pode ser mudado. Hoje, no entanto, após 50 anos de diálogo ecumênico entre católicos e protestantes, é possível empreender uma purificação da memória", insistiu.
Em 31 de outubro de 1517, o sacerdote alemão Martinho Lutero criticou o comércio de "indulgências" para o perdão dos pecados por parte do papa, e estabeleceu suas "95 teses" na porta de uma capela de Wittenberg (sul de Berlim). A ruptura levou a um derramamento de sangue na Europa.
Para o 500º aniversário da Reforma, a comissão para o diálogo entre católicos e protestantes publicou um documento que insiste no fato de que Lutero "não tinha intenção de dividir, mas de reformar a Igreja".
Embora os católicos e os protestantes tenham resolvido algumas divergências doutrinárias, os defensores da reconciliação ainda sonham com uma mensagem encorajadora para os casais mistos católicos/protestantes ansiosos para comungar em ambas as igrejas.
Nos tempos modernos, também foram adicionados novos obstáculos, como a ordenação de bispos luteranos mulheres.
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