Trump determina revisão de regulamentações financeiras nos EUA
Washington, 21 Abr 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta sexta-feira a revisão das regulamentações financeiras adotadas após a crise de 2008, e disse que na próxima quarta-feira fará um "grande anúncio" sobre a prometida reforma fiscal.
O ponto-chave desta revisão será a chamada lei Dodd-Frank, homologada pelo presidente Barack Obama após a crise financeira para monitorar as empresas consideradas "demasiado grandes para quebrar".
Trump, que prometeu desmantelar esta lei por considerá-la um "desastre", afirma que ela encarece o crédito para as empresas.
A lei Dodd-Frank foi sancionada em 2010 com o objetivo de se evitar que as empresas americanas realizem apostas perigosas, como o banco Lehman Brothers, que quebrou.
Para Trump, foram exatamente as regulamentações da administração Obama "que impediram a responsabilização das empresas em Wall Street". "Estas regras consagraram exatamente o conceito de 'demasiado grandes para quebrar' e estimularam as condutas de risco".
Trump firmou três decretos para examinar normas financeiras no departamento do Tesouro, onde chegou caminhando a partir da Casa Branca.
"Estamos aqui para continuar a grande recuperação econômica", disse Trump, destacando que suas decisões beneficiarão os "trabalhadores e os contribuintes".
O presidente declarou ainda que na quarta-feira fará "um grande anúncio" sobre a reforma fiscal que prometeu durante a campanha eleitoral.
Após as declarações de Trump, o vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Stanley Fischer, advertiu para o risco de se abandonar certas regulamentações adotadas após a crise de 2008.
"Há alguns aspectos da lei Dodd-Frank que, se forem retirados, poderão ter sérias consequências para a economia", disse Fischer em entrevista à rede CNBC
"Parece que nos esquecemos que houve uma crise financeira causada pelo comportamento dos bancos (...) e que causou danos consideráveis à economia. Milhões de pessoas perderam seus empregos, suas casas", recordou Fischer.
vmt/lo/lr
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O ponto-chave desta revisão será a chamada lei Dodd-Frank, homologada pelo presidente Barack Obama após a crise financeira para monitorar as empresas consideradas "demasiado grandes para quebrar".
Trump, que prometeu desmantelar esta lei por considerá-la um "desastre", afirma que ela encarece o crédito para as empresas.
A lei Dodd-Frank foi sancionada em 2010 com o objetivo de se evitar que as empresas americanas realizem apostas perigosas, como o banco Lehman Brothers, que quebrou.
Para Trump, foram exatamente as regulamentações da administração Obama "que impediram a responsabilização das empresas em Wall Street". "Estas regras consagraram exatamente o conceito de 'demasiado grandes para quebrar' e estimularam as condutas de risco".
Trump firmou três decretos para examinar normas financeiras no departamento do Tesouro, onde chegou caminhando a partir da Casa Branca.
"Estamos aqui para continuar a grande recuperação econômica", disse Trump, destacando que suas decisões beneficiarão os "trabalhadores e os contribuintes".
O presidente declarou ainda que na quarta-feira fará "um grande anúncio" sobre a reforma fiscal que prometeu durante a campanha eleitoral.
Após as declarações de Trump, o vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Stanley Fischer, advertiu para o risco de se abandonar certas regulamentações adotadas após a crise de 2008.
"Há alguns aspectos da lei Dodd-Frank que, se forem retirados, poderão ter sérias consequências para a economia", disse Fischer em entrevista à rede CNBC
"Parece que nos esquecemos que houve uma crise financeira causada pelo comportamento dos bancos (...) e que causou danos consideráveis à economia. Milhões de pessoas perderam seus empregos, suas casas", recordou Fischer.
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