Ex-ministro equatoriano detido por suposto suborno da Odebrecht
Quito, 22 Abr 2017 (AFP) - Duas pessoas, incluindo um ex-ministro da Energia, foram detidas no Equador em uma investigação sobre supostos subornos por 33,5 milhões de dólares que a empreiteira brasileira Odebrecht teria pago a funcionários do governo do Equador, anunciou a Procuradoria.
"Detidos Alexei M. ex-ministro da Energia, e Marcelo Marcelo E., sócio de empresas, que teriam recebido dinheiro de corrupção", anunciou o procurador-geral Galo Chiriboga no Twitter.
A Procuradoria-Geral destacou que a audiência para apresentar as acusações deve acontecer neste sábado, sem revelar detalhes sobre os supostos crimes.
Os dois são os primeiros detidos no Equador como parte do inquérito para tentar esclarecer o escândalo de corrupção da Odebrecht no país.
No governo do presidente socialista Rafael Correa, que terminará em 24 de maio, após 10 anos, Alecksey Mosquera foi ministro da Energia entre 2007 e 2009.
A Procuradoria abriu uma investigação após a revelação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de que a Odebrecht pagou, entre 2007 e 2016, o total de 33,5 milhões de dólares a funcionários equatorianos.
Na investigação, a justiça equatoriana bloqueou pagamentos de 40 milhões de dólares a Odebrecht para garantir uma indenização ao Estado, ao mesmo tempo que proibiu temporariamente que as instituições estatais assinem contratos com a empresa brasileira.
O Brasil entregará ao Equador dados sobre os supostos subornos a partir de junho, após o fim do prazo do sigilo judicial com a Odebrecht, de acordo com o procurador-geral.
"Detidos Alexei M. ex-ministro da Energia, e Marcelo Marcelo E., sócio de empresas, que teriam recebido dinheiro de corrupção", anunciou o procurador-geral Galo Chiriboga no Twitter.
A Procuradoria-Geral destacou que a audiência para apresentar as acusações deve acontecer neste sábado, sem revelar detalhes sobre os supostos crimes.
Os dois são os primeiros detidos no Equador como parte do inquérito para tentar esclarecer o escândalo de corrupção da Odebrecht no país.
No governo do presidente socialista Rafael Correa, que terminará em 24 de maio, após 10 anos, Alecksey Mosquera foi ministro da Energia entre 2007 e 2009.
A Procuradoria abriu uma investigação após a revelação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de que a Odebrecht pagou, entre 2007 e 2016, o total de 33,5 milhões de dólares a funcionários equatorianos.
Na investigação, a justiça equatoriana bloqueou pagamentos de 40 milhões de dólares a Odebrecht para garantir uma indenização ao Estado, ao mesmo tempo que proibiu temporariamente que as instituições estatais assinem contratos com a empresa brasileira.
O Brasil entregará ao Equador dados sobre os supostos subornos a partir de junho, após o fim do prazo do sigilo judicial com a Odebrecht, de acordo com o procurador-geral.
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