Esposa de opositor venezuelano detido começa vigília para visitar o marido
Caracas, 24 Abr 2017 (AFP) - A esposa do opositor venezuelano preso Leopoldo López afirmou no domingo que não foi autorizada, assim como os advogados, a visitar o marido no último mês, o que a levou a iniciar uma vigília diante da penitenciária para pressionar as autoridades.
"Temos um mês sem ver Leopoldo. Tiraram a visita familiar e a visita dos advogados, inclusive o direito à defesa. Não deixam seus filhos passar. Nunca mais ligou para a família. Está isolado", afirmou Lilian Tintori à AFP nas proximidades da penitenciária de Ramo Verde, onde López cumpre uma sentença de quase 14 anos de prisão por incitação à violência desde 2014.
Tintori decidiu iniciar uma vigília diante da prisão, antecipando assim o protesto de bloqueio das principais avenidas convocado pela oposição para esta segunda-feira.
Ao seu lado estavam a mãe de López e alguns dirigentes políticos.
"Hoje, domingo, viemos mais uma vez tentar visitá-lo. Não nos deixaram passar, estamos aqui desde 10H30 (11H30 de Brasília). Não explicam por quê, simplesmente não nos deixam passar", disse Tintori, que denunciou uma "retaliação" por uma reunião que teve com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e por uma mensagem de López nas redes sociais convocando a população para manifestações.
"Denunciamos o isolamento, a tortura e o tratamento cruel a Leopoldo López", afirmou.
O Defensor do Povo, Tarek Saab, informou no Twitter que após uma "sanção interna", as visitas serão restituídas durante a semana.
lr-jt/fp
"Temos um mês sem ver Leopoldo. Tiraram a visita familiar e a visita dos advogados, inclusive o direito à defesa. Não deixam seus filhos passar. Nunca mais ligou para a família. Está isolado", afirmou Lilian Tintori à AFP nas proximidades da penitenciária de Ramo Verde, onde López cumpre uma sentença de quase 14 anos de prisão por incitação à violência desde 2014.
Tintori decidiu iniciar uma vigília diante da prisão, antecipando assim o protesto de bloqueio das principais avenidas convocado pela oposição para esta segunda-feira.
Ao seu lado estavam a mãe de López e alguns dirigentes políticos.
"Hoje, domingo, viemos mais uma vez tentar visitá-lo. Não nos deixaram passar, estamos aqui desde 10H30 (11H30 de Brasília). Não explicam por quê, simplesmente não nos deixam passar", disse Tintori, que denunciou uma "retaliação" por uma reunião que teve com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e por uma mensagem de López nas redes sociais convocando a população para manifestações.
"Denunciamos o isolamento, a tortura e o tratamento cruel a Leopoldo López", afirmou.
O Defensor do Povo, Tarek Saab, informou no Twitter que após uma "sanção interna", as visitas serão restituídas durante a semana.
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