Trump denuncia o antissemitismo
Nova York, 24 Abr 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se comprometeu no domingo a acabar com o antissemitismo em uma mensagem em memória das vítimas do Holocausto, depois que seu governo foi criticado por declarações sobre o genocídio.
Em um vídeo de quatro minutos enviado ao Congresso Judaico Mundial reunido em Nova York, o presidente chama o Holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial de "capítulo mais sombrio da história humana" e prometeu que "nunca mais" acontecerá algo similar.
"Seis milhões de judeus, dois terços dos judeus da Europa, foram assassinados pelo regime nazista. Foram assassinados por um mal que não pode ser descrito em palavras e que o coração humano não pode suportar", disse.
"Devemos acabar com os preconceitos e o antissemitismo onde quer que se encontre. Nós temos que derrotar o terrorismo, e não devemos ignorar as ameaças de um regime que fala abertamente da destruição de Israel", completou.
"Estados Unidos permanecem forte ao lado do Estado de Israel", destacou o presidente na mensagem.
A Casa Branca surpreendeu em janeiro ao divulgar um comunicado no Dia Internacional de Recordação do Holocausto, mas sem mencionar os seis milhões de judeus assassinados.
Em fevereiro, Trump permaneceu em silêncio por vários dias durante uma onda de ameaças antissemitas contra centros comunitários judeus, antes de condenar os atos como "horríveis" e "dolorosos".
Quando um repórter judeu ortodoxo o questionou durante uma entrevista coletiva sobre o aumento dos ataques antissemitas nos Estados Unidos após sua posse na presidência, o republicano reagiu de modo defensivo e pediu ao interlocutor que "sentasse".
No início do mês, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, provocou indignação ao minimizar as atrocidades cometidas pelo líder nazista Adolf Hitler quando falava da situação na Síria.
Os críticos e opositores políticos americanos afirmam que a chegada e Trump à Casa Branca encorajou a extrema-direita e grupos de neonazistas.
No entanto, um dos assessores mais próximos de Trump, seu genro Jared Kushner, é neto de um judeu ortodoxo sobrevivente do Holocausto. Sua filha Ivanka, assessora não remunerada da presidência, se converteu ao judaísmo em 2009.
Em um vídeo de quatro minutos enviado ao Congresso Judaico Mundial reunido em Nova York, o presidente chama o Holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial de "capítulo mais sombrio da história humana" e prometeu que "nunca mais" acontecerá algo similar.
"Seis milhões de judeus, dois terços dos judeus da Europa, foram assassinados pelo regime nazista. Foram assassinados por um mal que não pode ser descrito em palavras e que o coração humano não pode suportar", disse.
"Devemos acabar com os preconceitos e o antissemitismo onde quer que se encontre. Nós temos que derrotar o terrorismo, e não devemos ignorar as ameaças de um regime que fala abertamente da destruição de Israel", completou.
"Estados Unidos permanecem forte ao lado do Estado de Israel", destacou o presidente na mensagem.
A Casa Branca surpreendeu em janeiro ao divulgar um comunicado no Dia Internacional de Recordação do Holocausto, mas sem mencionar os seis milhões de judeus assassinados.
Em fevereiro, Trump permaneceu em silêncio por vários dias durante uma onda de ameaças antissemitas contra centros comunitários judeus, antes de condenar os atos como "horríveis" e "dolorosos".
Quando um repórter judeu ortodoxo o questionou durante uma entrevista coletiva sobre o aumento dos ataques antissemitas nos Estados Unidos após sua posse na presidência, o republicano reagiu de modo defensivo e pediu ao interlocutor que "sentasse".
No início do mês, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, provocou indignação ao minimizar as atrocidades cometidas pelo líder nazista Adolf Hitler quando falava da situação na Síria.
Os críticos e opositores políticos americanos afirmam que a chegada e Trump à Casa Branca encorajou a extrema-direita e grupos de neonazistas.
No entanto, um dos assessores mais próximos de Trump, seu genro Jared Kushner, é neto de um judeu ortodoxo sobrevivente do Holocausto. Sua filha Ivanka, assessora não remunerada da presidência, se converteu ao judaísmo em 2009.
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