Merkel diz que relações UE-Turquia estão 'muito afetadas' por evolução no país
Berlim, 27 Abr 2017 (AFP) - A relação entre a União Europeia (UE) e a Turquia foi muito afetada pelos acontecimentos políticos recentes, estimou nesta quinta-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, um dia depois de expurgos em massa no país.
"O relacionamento turco-alemão, mas também a relação entre a Europa (União Europeia) e a Turquia, foram muito afetados pelos desenvolvimentos das últimas semanas", declarou a chanceler em referência à reforma constitucional que reforça os poderes do presidente turco e aos recentes expurgos impulsionados pelo poder.
Merkel, que falava a deputados alemães em Berlim, pediu em particular ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que responda às críticas expressadas após o referendo sobre a reforma constitucional.
Uma missão conjunta de observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) e do Conselho da Europa estimou em 17 de abril, um dia após a consulta, que o referendo não esteve "à altura dos critérios" europeus.
Também ressaltou que a campanha se desenvolveu em condições desiguais que favoreceram o campo do "sim".
"O governo turco deve estar à altura deste relatório" e "responder às perguntas" que são feitas, disse a chanceler, advertindo que "acompanhará muito de perto" os passos que Ancara dará.
Merkel deu a entender que a evolução recente na Turquia pode provocar uma resposta da UE. "Vamos discutir na União Europeia, com clareza e inteligência, sobre as consequências precisas que consideramos apropriadas no momento oportuno", disse.
As autoridades turcas realizaram na quarta-feira um novo expurgo em massa de opositores em todo o país.
Mais de mil pessoas supostamente partidárias do pregador Fettulah Gülen foram detidas e mais de 9 mil policiais suspensos.
"O relacionamento turco-alemão, mas também a relação entre a Europa (União Europeia) e a Turquia, foram muito afetados pelos desenvolvimentos das últimas semanas", declarou a chanceler em referência à reforma constitucional que reforça os poderes do presidente turco e aos recentes expurgos impulsionados pelo poder.
Merkel, que falava a deputados alemães em Berlim, pediu em particular ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que responda às críticas expressadas após o referendo sobre a reforma constitucional.
Uma missão conjunta de observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) e do Conselho da Europa estimou em 17 de abril, um dia após a consulta, que o referendo não esteve "à altura dos critérios" europeus.
Também ressaltou que a campanha se desenvolveu em condições desiguais que favoreceram o campo do "sim".
"O governo turco deve estar à altura deste relatório" e "responder às perguntas" que são feitas, disse a chanceler, advertindo que "acompanhará muito de perto" os passos que Ancara dará.
Merkel deu a entender que a evolução recente na Turquia pode provocar uma resposta da UE. "Vamos discutir na União Europeia, com clareza e inteligência, sobre as consequências precisas que consideramos apropriadas no momento oportuno", disse.
As autoridades turcas realizaram na quarta-feira um novo expurgo em massa de opositores em todo o país.
Mais de mil pessoas supostamente partidárias do pregador Fettulah Gülen foram detidas e mais de 9 mil policiais suspensos.
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