Presidente do Eurogrupo nega ter insultado países do sul da UE
Bruxelas, 27 Abr 2017 (AFP) - O Presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, negou novamente nesta quinta-feira ter insultado os países do sul da União Europeia em declarações polêmicas a um jornal alemão, muitos criticadas pelos deputados.
"Eu nunca quis insultar ninguém. Nos últimos quatro anos, trabalhei para alcançarmos juntos uma zona do euro mais unida e a última coisa que quero é dividir", disse o também ministro das Finanças holandês diante do plenário do Parlamento Europeu em Bruxelas, no início de um debate sobre a Grécia.
Em uma entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung em março, Dijsselbloem disse que, durante a crise econômica, "os países do norte da zona do euro se mostraram solidários com os países em crise".
"Para mim, um social-democrata, a solidariedade é muito importante. Mas quem a pede também tem deveres. Eu não posso gastar todo o meu dinheiro em schnaps (um tipo de bebida) e mulheres e, em seguida, pedir a sua ajuda", acrescentou.
Estas declarações foram interpretadas por alguns governos europeus, como o de Portugal, assim como por líderes e eurodeputados, como um ataque aos países do sul da Europa, mais atingidos pelas consequências da crise financeira global de 2008.
"Não é o que eu disse, ou o que eu quis dizer", disse Dijsselbloem, ressaltando que "os anos de crise afetaram muitas sociedades, em toda a zona do euro, em toda a UE".
"Eu nunca quis insultar ninguém. Nos últimos quatro anos, trabalhei para alcançarmos juntos uma zona do euro mais unida e a última coisa que quero é dividir", disse o também ministro das Finanças holandês diante do plenário do Parlamento Europeu em Bruxelas, no início de um debate sobre a Grécia.
Em uma entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung em março, Dijsselbloem disse que, durante a crise econômica, "os países do norte da zona do euro se mostraram solidários com os países em crise".
"Para mim, um social-democrata, a solidariedade é muito importante. Mas quem a pede também tem deveres. Eu não posso gastar todo o meu dinheiro em schnaps (um tipo de bebida) e mulheres e, em seguida, pedir a sua ajuda", acrescentou.
Estas declarações foram interpretadas por alguns governos europeus, como o de Portugal, assim como por líderes e eurodeputados, como um ataque aos países do sul da Europa, mais atingidos pelas consequências da crise financeira global de 2008.
"Não é o que eu disse, ou o que eu quis dizer", disse Dijsselbloem, ressaltando que "os anos de crise afetaram muitas sociedades, em toda a zona do euro, em toda a UE".
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