Forças curdo-árabes avançam contra EI na cidade síria de Raqa
Beirute, 30 Abr 2017 (AFP) - Combatentes curdos e árabes sírios apoiados pelos Estados Unidos avançam ante os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) na cidade de Tabqa, no norte da Síria, afirmou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A tomada de Tabqa é um objetivo importante para as milícias das Forças Democráticas Sírias (FDS) em seu avanço rumo a Raqa, o reduto dos extremistas na Síria contra o qual lançaram em novembro uma ampla ofensiva.
Segundo o OSDH, as FDS, uma aliança de combatentes curdos e árabes que lutam contra os extremistas, controlam 40% de Tabqa, incluindo mais da metade da cidade velha, uma semana depois de sua entrada nesta localidade situada 55 quilômetros a oeste de Raqa.
Segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, os combates prosseguiam na manhã deste domingo.
O grupo extremista opõe uma resistência ferrenha às FDS, sobretudo com drones armados, uma tática que os extremistas utilizam contra as forças iraquianas que tentam expulsá-los de Mossul, a grande cidade do norte do Iraque.
Segundo o OSDH, o EI também recorreu a ataques suicidas e a carros-bomba para frear o avanço de seus adversários em Tabqa.
Um estudo realizado pelo think tank "Syrian economic task force", com sede em Dubai, aponta que a cidade possui atualmente 75.000 habitantes, além de 10.000 combatentes do EI e suas famílias vindas de países árabes, da Europa, Austrália e dos Estados Unidos. A população era de 250.000 habitantes antes da guerra.
A cidade, que serviu de base ao comando do EI e que abrigava a principal prisão do grupo extremista, está situada perto de uma importante represa, que segue nas mãos dos extremistas.
O ataque das FDS contra a região de Taqba começou no fim de março apoiado por bombardeios da coalizão internacional anti-extremista e assessores militares americanos.
Desde novembro, a ofensiva das FDS para recuperar Raqa lhes permitiu se apoderar de grandes zonas em torno da capital de fato do EI na Síria.
No sábado, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que seu país e os Estados Unidos, se unirem forças, poderão transformar Raqa em um "cemitério" do grupo extremista.
"O grande Estados Unidos, a coalizão e a Turquia podem unir forças e transformar Raqa em um cemitério do Daesh (acrônimo em árabe do EI)", declarou Erdogan em um discurso em Istambul.
Washington e Ancara divergem sobre a estratégia a adotar na Síria. Os Estados Unidos apoiam as milícias curdas YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo), que são o principal componente das FDS.
Já a Turquia considera as YPG como a extensão na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização separatista que trava uma luta armada contra Ancara desde 1984 e considerada "terrorista" pela Turquia e por seus aliados ocidentais.
Desde o início em março de 2011, depois que o governo de Bashar al-Assad reprimiu a sangue e fogo as manifestações pró-democracia, a guerra na Síria se tornou gradualmente mais complexa com o envolvimento de grupos extremistas, poderes regionais e potências internacionais.
O conflito provocou a pior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial, com mais de 320.000 mortos em seis anos e milhões de deslocadas. O país contava com 22 milhões de habitantes antes da guerra.
A tomada de Tabqa é um objetivo importante para as milícias das Forças Democráticas Sírias (FDS) em seu avanço rumo a Raqa, o reduto dos extremistas na Síria contra o qual lançaram em novembro uma ampla ofensiva.
Segundo o OSDH, as FDS, uma aliança de combatentes curdos e árabes que lutam contra os extremistas, controlam 40% de Tabqa, incluindo mais da metade da cidade velha, uma semana depois de sua entrada nesta localidade situada 55 quilômetros a oeste de Raqa.
Segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, os combates prosseguiam na manhã deste domingo.
O grupo extremista opõe uma resistência ferrenha às FDS, sobretudo com drones armados, uma tática que os extremistas utilizam contra as forças iraquianas que tentam expulsá-los de Mossul, a grande cidade do norte do Iraque.
Segundo o OSDH, o EI também recorreu a ataques suicidas e a carros-bomba para frear o avanço de seus adversários em Tabqa.
Um estudo realizado pelo think tank "Syrian economic task force", com sede em Dubai, aponta que a cidade possui atualmente 75.000 habitantes, além de 10.000 combatentes do EI e suas famílias vindas de países árabes, da Europa, Austrália e dos Estados Unidos. A população era de 250.000 habitantes antes da guerra.
A cidade, que serviu de base ao comando do EI e que abrigava a principal prisão do grupo extremista, está situada perto de uma importante represa, que segue nas mãos dos extremistas.
O ataque das FDS contra a região de Taqba começou no fim de março apoiado por bombardeios da coalizão internacional anti-extremista e assessores militares americanos.
Desde novembro, a ofensiva das FDS para recuperar Raqa lhes permitiu se apoderar de grandes zonas em torno da capital de fato do EI na Síria.
No sábado, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que seu país e os Estados Unidos, se unirem forças, poderão transformar Raqa em um "cemitério" do grupo extremista.
"O grande Estados Unidos, a coalizão e a Turquia podem unir forças e transformar Raqa em um cemitério do Daesh (acrônimo em árabe do EI)", declarou Erdogan em um discurso em Istambul.
Washington e Ancara divergem sobre a estratégia a adotar na Síria. Os Estados Unidos apoiam as milícias curdas YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo), que são o principal componente das FDS.
Já a Turquia considera as YPG como a extensão na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização separatista que trava uma luta armada contra Ancara desde 1984 e considerada "terrorista" pela Turquia e por seus aliados ocidentais.
Desde o início em março de 2011, depois que o governo de Bashar al-Assad reprimiu a sangue e fogo as manifestações pró-democracia, a guerra na Síria se tornou gradualmente mais complexa com o envolvimento de grupos extremistas, poderes regionais e potências internacionais.
O conflito provocou a pior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial, com mais de 320.000 mortos em seis anos e milhões de deslocadas. O país contava com 22 milhões de habitantes antes da guerra.
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