Polícia mata cinco manifestantes no Barein
Dubai, 23 Mai 2017 (AFP) - A polícia atirou nesta terça-feira para dispersar uma manifestação no Barein, matando cinco pessoas e ferindo outras oito, o que reavivou a tensão entre a dinastia sunita que governa o país e a população de maioria xiita.
A operação policial visava remover um grupo de manifestantes que protesta há meses no povoado xiita de Diraz.
O incidente ocorre dias após o encontro entre o rei do Barein, Hamad ben Isa Al Khalifa, e o presidente americano, Donald Trump, que visitava a Arábia Saudita.
O pequeno reino do Barein, onde está a Quinta Frota dos Estados Unidos, é sacudido por manifestações esporádicas desde a repressão de 2011 ao movimento de contestação, dominado pela maioria xiita.
Os manifestantes são partidários do líder espiritual xiita xeque Isa Qasem, um crítico do regime e que foi condenado a um ano de prisão - sob sursis - por coleta ilegal de fundos e lavagem de dinheiro.
Para justificar a operação, o ministro do Interior explicou que o local do protesto havia "se tornado um refúgio para pessoas procuradas por questões de segurança e fugitivos da justiça".
Durante a operação, "foram registradas cinco mortes entre os fora da lei", e outros oito ficaram feridos, informou o ministério do Interior.
Segundo a mesma nota, 19 membros das forças de segurança ficaram feridos, e a polícia "deteve 286 pessoas procuradas, foragidos ou condenados por terrorismo".
A Anistia Internacional afirma que as forças de segurança feriram centenas de pessoas durante a operação.
As forças de segurança utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e disparos de cartucho contra os manifestantes, que responderam com pedras e coquetéis Molotov, segundo testemunhas.
Os partidários do xeque Isa Qasem protestam em Diraz desde junho do ano passado, quando retiraram de seu líder a nacionalidade barenita sob a acusação de "abuso de sua posição para beneficiar interesses estrangeiros (...) e incitar o sectarismo e a violência".
A operação policial visava remover um grupo de manifestantes que protesta há meses no povoado xiita de Diraz.
O incidente ocorre dias após o encontro entre o rei do Barein, Hamad ben Isa Al Khalifa, e o presidente americano, Donald Trump, que visitava a Arábia Saudita.
O pequeno reino do Barein, onde está a Quinta Frota dos Estados Unidos, é sacudido por manifestações esporádicas desde a repressão de 2011 ao movimento de contestação, dominado pela maioria xiita.
Os manifestantes são partidários do líder espiritual xiita xeque Isa Qasem, um crítico do regime e que foi condenado a um ano de prisão - sob sursis - por coleta ilegal de fundos e lavagem de dinheiro.
Para justificar a operação, o ministro do Interior explicou que o local do protesto havia "se tornado um refúgio para pessoas procuradas por questões de segurança e fugitivos da justiça".
Durante a operação, "foram registradas cinco mortes entre os fora da lei", e outros oito ficaram feridos, informou o ministério do Interior.
Segundo a mesma nota, 19 membros das forças de segurança ficaram feridos, e a polícia "deteve 286 pessoas procuradas, foragidos ou condenados por terrorismo".
A Anistia Internacional afirma que as forças de segurança feriram centenas de pessoas durante a operação.
As forças de segurança utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e disparos de cartucho contra os manifestantes, que responderam com pedras e coquetéis Molotov, segundo testemunhas.
Os partidários do xeque Isa Qasem protestam em Diraz desde junho do ano passado, quando retiraram de seu líder a nacionalidade barenita sob a acusação de "abuso de sua posição para beneficiar interesses estrangeiros (...) e incitar o sectarismo e a violência".
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