Manifestantes protestam contra a violência na Maré
Rio de Janeiro, 24 Mai 2017 (AFP) - Uma passeata contra a violência está prevista para esta quarta-feira na favela da Maré, no Rio de Janeiro, onde 18 mortes violentas foram registradas desde o início do ano, uma a mais que em todo o ano de 2016.
Segundo o Fórum "Chega de Violência, uma outra Maré é possível", que organiza a manifestação, a favela sofreu 14 incursões policiais de janeiro a março de 2017, quase metade do total alcançado no ano passado (33).
"Os números mostram que a situação só piora. É uma escalada gigantesca da violência", revolta-se Vitor Santiago, um dos membros do Fórum, que teve uma perna amputada em 2015 após ter sido ferido por uma bala durante uma operação das forças de ordem.
A passeata está prevista para as 13h00, com a participação das crianças das escolas do bairro. Além dos moradores da favela, muitas pessoas de outros bairros são esperadas, graças a um sistema de vãs partindo do centro da cidade.
Várias personalidades publicaram nos últimos dias mensagens de apoio nas redes sociais.
"É uma marcha contra a violência, o racismo e o modo absurdo como os moradores desses bairros que se parecem a zonas de guerra são tratadas pelas autoridades", afirmou no Facebook o ator Wagner Moura.
"A estratégia de combate às drogas tem sido muito violenta. As políticas de segurança púbica não têm tido um efeito positivo. Pelo contrário, os resultados têm sido muito negativos, com privação de direitos como saúde, educação ou direito de ir e vir", ressalta Shyrlei Rosendo membro do Fórum e militante da ONG Redes da Maré.
De acordo com a Anistia Internacional, o número de mortos em operações policiais no Rio de Janeiro subiu de 416 em 2013 para 920 em 2016.
Segundo o Fórum "Chega de Violência, uma outra Maré é possível", que organiza a manifestação, a favela sofreu 14 incursões policiais de janeiro a março de 2017, quase metade do total alcançado no ano passado (33).
"Os números mostram que a situação só piora. É uma escalada gigantesca da violência", revolta-se Vitor Santiago, um dos membros do Fórum, que teve uma perna amputada em 2015 após ter sido ferido por uma bala durante uma operação das forças de ordem.
A passeata está prevista para as 13h00, com a participação das crianças das escolas do bairro. Além dos moradores da favela, muitas pessoas de outros bairros são esperadas, graças a um sistema de vãs partindo do centro da cidade.
Várias personalidades publicaram nos últimos dias mensagens de apoio nas redes sociais.
"É uma marcha contra a violência, o racismo e o modo absurdo como os moradores desses bairros que se parecem a zonas de guerra são tratadas pelas autoridades", afirmou no Facebook o ator Wagner Moura.
"A estratégia de combate às drogas tem sido muito violenta. As políticas de segurança púbica não têm tido um efeito positivo. Pelo contrário, os resultados têm sido muito negativos, com privação de direitos como saúde, educação ou direito de ir e vir", ressalta Shyrlei Rosendo membro do Fórum e militante da ONG Redes da Maré.
De acordo com a Anistia Internacional, o número de mortos em operações policiais no Rio de Janeiro subiu de 416 em 2013 para 920 em 2016.
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