Moreno pede a Assange que não intervenha em assuntos do Equador
Cochasquí, Ecuador, 26 Mai 2017 (AFP) - O novo presidente de Equador, Lenín Moreno, solicitou nesta quinta-feira ao fundador de WikiLeaks, o australiano Julian Assange, que "não intervenha" na política equatoriana em sua condição de asilado.
O governante fez pedido "respeitoso" a Assange para que ele "não intervenha na política equatoriana nem na política dos países amigos".
"Sua condição não lhe permite falar sobre a política dos países, menos do nosso", disse Moreno após uma cerimônia indígena no parque arqueológico de Cochasquí, ao norte de Quito.
Há uma semana, a Suécia decidiu arquivar um processo por estupro contra Assange, que desde junho de 2012 está refugiado na embaixada equatoriana em Londres, onde pôde escapar de uma ordem europeia de prisão.
O governo equatoriano lhe concedeu asilo nesse mesmo ano.
Moreno, que assumiu o cargo de presidente na quarta-feira, disse que seu país pedirá a Londres que "permita trazer o senhor Assange ao Equador, o país em que ele deseja residir".
Após a decisão sueca, a polícia britânica afirmou deterá Assange, caso ele deixe a missão equatoriana, por ter violado em 2012 sua liberdade condicional ao refugiar-se nesse lugar, um delito punido com um ano de prisão.
O australiano argumenta que sua extradição à Suécia é uma manobra para ser entregue aos Estados Unidos, onde poderia ser julgado pela publicação de documentos militares e diplomáticos confidenciais.
Washington não confirmou nem negou se tem um processo aberto contra Assange.
O governante fez pedido "respeitoso" a Assange para que ele "não intervenha na política equatoriana nem na política dos países amigos".
"Sua condição não lhe permite falar sobre a política dos países, menos do nosso", disse Moreno após uma cerimônia indígena no parque arqueológico de Cochasquí, ao norte de Quito.
Há uma semana, a Suécia decidiu arquivar um processo por estupro contra Assange, que desde junho de 2012 está refugiado na embaixada equatoriana em Londres, onde pôde escapar de uma ordem europeia de prisão.
O governo equatoriano lhe concedeu asilo nesse mesmo ano.
Moreno, que assumiu o cargo de presidente na quarta-feira, disse que seu país pedirá a Londres que "permita trazer o senhor Assange ao Equador, o país em que ele deseja residir".
Após a decisão sueca, a polícia britânica afirmou deterá Assange, caso ele deixe a missão equatoriana, por ter violado em 2012 sua liberdade condicional ao refugiar-se nesse lugar, um delito punido com um ano de prisão.
O australiano argumenta que sua extradição à Suécia é uma manobra para ser entregue aos Estados Unidos, onde poderia ser julgado pela publicação de documentos militares e diplomáticos confidenciais.
Washington não confirmou nem negou se tem um processo aberto contra Assange.
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