Genro de Trump pediu canal secreto com russos, revela Post
Washington, 27 Mai 2017 (AFP) - No início de dezembro passado, Jared Kushner, genro e assessor do presidente Donald Trump, pediu ao embaixador russo em Washington para estabelecer um canal secreto de comunicação com o Kremlin - informou o jornal The Washington Post nesta sexta-feira, citando funcionários de alto escalão do governo.
O embaixador russo, Serguei Kisliak, reportou a seus superiores que Jared Kushner havia feito esse pedido, sugerindo usar missões diplomáticas russas para proteger esse canal de comunicação, segundo interceptações telefônicas ouvidas por funcionários do governo americano.
Uma segunda proposta foi feita por Jared em uma reunião com o embaixador russo em 1º, ou 2 de dezembro de 2016 na Trump Tower, em Nova York.
Michael Flynn - ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, obrigado a entregar o cargo em fevereiro deste ano por ter mentido sobre seu contatos com Kisliak - participou desse encontro.
Desde julho na investigação sobre a existência de uma eventual "coordenação" entre membros da equipe de campanha e de governo de Trump e Moscou, o FBI acompanhou de perto esse encontro, assim como outro entre Jared Kushner e o presidente do banco público russo Vnesheconombank, Serguei Gorkov. Desde 2014, essa instituição sofre sanções dos EUA por conta do conflito na Ucrânia.
A imprensa americana já havia noticiado que o genro de Donald Trump estava sendo investigado pelo FBI, mas não era considerado suspeito.
Demitido recentemente pelo presidente Trump, o ex-diretor do FBI James Comey testemunhará em breve no Congresso americano.
O embaixador russo, Serguei Kisliak, reportou a seus superiores que Jared Kushner havia feito esse pedido, sugerindo usar missões diplomáticas russas para proteger esse canal de comunicação, segundo interceptações telefônicas ouvidas por funcionários do governo americano.
Uma segunda proposta foi feita por Jared em uma reunião com o embaixador russo em 1º, ou 2 de dezembro de 2016 na Trump Tower, em Nova York.
Michael Flynn - ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, obrigado a entregar o cargo em fevereiro deste ano por ter mentido sobre seu contatos com Kisliak - participou desse encontro.
Desde julho na investigação sobre a existência de uma eventual "coordenação" entre membros da equipe de campanha e de governo de Trump e Moscou, o FBI acompanhou de perto esse encontro, assim como outro entre Jared Kushner e o presidente do banco público russo Vnesheconombank, Serguei Gorkov. Desde 2014, essa instituição sofre sanções dos EUA por conta do conflito na Ucrânia.
A imprensa americana já havia noticiado que o genro de Donald Trump estava sendo investigado pelo FBI, mas não era considerado suspeito.
Demitido recentemente pelo presidente Trump, o ex-diretor do FBI James Comey testemunhará em breve no Congresso americano.
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