Macron recebe Putin para um diálogo "sem concessões"
Paris, 29 Mai 2017 (AFP) - Após uma reunião na semana passada com Donald Trump, o novo presidente francês Emmanuel Macron recebe nesta segunda-feira o colega russo Vladimir Putin no Palácio de Versalhes para um diálogo "sem concessões" sobre temas espinhosos como a Síria ou a Ucrânia.
"Podemos imaginar que a conversa será franca e bastante direta, inclusive sobre temas com as liberdades na Rússia", afirmou a ministra para Relações Europeias, Marielle de Sarnez.
O jovem chefe de Estado francês, de 39 anos, encerra assim uma maratona diplomático que o legou na quinta-feira à reunião de cúpula da Otan em Bruxelas e depois, no fim de semana, ao encontro do G7 em Taormina (Itália).
"Donald Trump, o presidente turco (Recep Tayyip Erdogan) ou o presidente russo estão em uma lógica de relação de forças, o que não me irrita", afirmou Macron no fim de semana.
O presidente francês prometeu um "diálogo exigente" e "sem nenhuma concessão" com Putin. O presidente russo pediu a Macron para "superar a desconfiança mútua" em uma mensagem de felicitações após sua vitória eleitoral.
Os temas do encontro serão as relações franco-russas, suas visões sobre o futuro da União Europeia, a luta antiterrorista e as crises regionais, da Ucrânia à Síria, passando por Líbia e Coreia do Norte.
Os dois terão uma reunião a sós e depois um almoço na presença de suas delegações. Uma entrevista coletiva conjunta está prevista, assim como a inauguração de uma exposição, o pretexto para justificar a visita de Putin.
A exposição "Pedro o Grande, um czar na França" recorda a visita de Pedro I - uma figura admirada por Putin - a Versalhes em maio e junho de 1717, uma viagem que estimulou as relações diplomáticas entre França e Rússia.
A organização Anistia Internacional (AI) pediu a Macron que pressione Putin para que atue contra a homofobia na Chechênia.
A ONG organizou um protesto nas proximidades da Torre Eiffel, com dois casais de homens se beijando diante de uma faixa que pede o fim da homofobia na Chechênia.
ha-mp/dab/mw/sof/at/me/pc/fp
"Podemos imaginar que a conversa será franca e bastante direta, inclusive sobre temas com as liberdades na Rússia", afirmou a ministra para Relações Europeias, Marielle de Sarnez.
O jovem chefe de Estado francês, de 39 anos, encerra assim uma maratona diplomático que o legou na quinta-feira à reunião de cúpula da Otan em Bruxelas e depois, no fim de semana, ao encontro do G7 em Taormina (Itália).
"Donald Trump, o presidente turco (Recep Tayyip Erdogan) ou o presidente russo estão em uma lógica de relação de forças, o que não me irrita", afirmou Macron no fim de semana.
O presidente francês prometeu um "diálogo exigente" e "sem nenhuma concessão" com Putin. O presidente russo pediu a Macron para "superar a desconfiança mútua" em uma mensagem de felicitações após sua vitória eleitoral.
Os temas do encontro serão as relações franco-russas, suas visões sobre o futuro da União Europeia, a luta antiterrorista e as crises regionais, da Ucrânia à Síria, passando por Líbia e Coreia do Norte.
Os dois terão uma reunião a sós e depois um almoço na presença de suas delegações. Uma entrevista coletiva conjunta está prevista, assim como a inauguração de uma exposição, o pretexto para justificar a visita de Putin.
A exposição "Pedro o Grande, um czar na França" recorda a visita de Pedro I - uma figura admirada por Putin - a Versalhes em maio e junho de 1717, uma viagem que estimulou as relações diplomáticas entre França e Rússia.
A organização Anistia Internacional (AI) pediu a Macron que pressione Putin para que atue contra a homofobia na Chechênia.
A ONG organizou um protesto nas proximidades da Torre Eiffel, com dois casais de homens se beijando diante de uma faixa que pede o fim da homofobia na Chechênia.
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