Vice-ministro venezolano afirma que resoluções da Eurocâmara 'incentivam violência'
Bruxelas, 29 Mai 2017 (AFP) - As resoluções do Parlamento Europeu "incentivam a violência" na Venezuela, afirmou nesta segunda-feira em Bruxelas o vice-ministro venezuelano para a União Europeia, Yván Gil, que descreveu como "interferência" o posicionamento do presidente da Eurocâmara, Antonio Tajani.
"Essas resoluções do Parlamento Europeu têm um efeito negativo sobre a Venezuela, porque incentivam a violência, ao não condenar expressamente a sua origem", declarou Gil em um encontro com jornalistas, por iniciativa dos parlamentares da Esquerda Unitária Europeia (GUE, esquerda radical).
Desde o início, em abril, de uma série de protestos contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, pelo menos 59 pessoas morreram em distúrbios, segundo a Procuradoria venezuelana. O governo e a oposição trocam acusações.
Na quarta-feira, Tajani vai se reunir com seu colega do Parlamento da Venezuela, o opositor Julio Borges, que também pretende participar de uma reunião da comissão parlamentar de Assuntos Exteriores.
Gil, que lamentou a preferência da Eurocâmara de receber opositores, estimou que "existe uma aliança entre a direita do Parlamento Europeu e a direita violenta na Venezuela".
"A posição do presidente do Parlamento Europeu é claramente de ingerência", ressaltou o vice-ministro.
"Essas resoluções do Parlamento Europeu têm um efeito negativo sobre a Venezuela, porque incentivam a violência, ao não condenar expressamente a sua origem", declarou Gil em um encontro com jornalistas, por iniciativa dos parlamentares da Esquerda Unitária Europeia (GUE, esquerda radical).
Desde o início, em abril, de uma série de protestos contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, pelo menos 59 pessoas morreram em distúrbios, segundo a Procuradoria venezuelana. O governo e a oposição trocam acusações.
Na quarta-feira, Tajani vai se reunir com seu colega do Parlamento da Venezuela, o opositor Julio Borges, que também pretende participar de uma reunião da comissão parlamentar de Assuntos Exteriores.
Gil, que lamentou a preferência da Eurocâmara de receber opositores, estimou que "existe uma aliança entre a direita do Parlamento Europeu e a direita violenta na Venezuela".
"A posição do presidente do Parlamento Europeu é claramente de ingerência", ressaltou o vice-ministro.
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