Damasco não cometeu ataque químico, diz Putin
Paris, 30 Mai 2017 (AFP) - Em entrevista ao jornal francês "Le Figaro", o presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (30) estar "convencido" de que o governo de Bashar al-Assad não cometeu, em abril passado, "o ataque químico" contra a localidade rebelde de Khan Sheikhun, no noroeste da Síria.
"Segundo nossas informações, não há qualquer prova do uso de armas químicas por Al-Assad. Estamos convencidos de que ele não fez isso", declarou Putin, referindo-se ao aliado.
Vários países ocidentais atribuíram ao governo sírio a responsabilidade do ataque que deixou 88 mortos em Khan Sheikhun, em 4 de abril. Em represália pelo que aconteceu na localidade rebelde, três dias depois, o presidente americano, Donald Trump, ordenou bombardeios contra uma base aérea do Exército sírio.
Na segunda-feira, Putin teve seu primeiro encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, que advertiu que "o uso de armas químicas" na Síria é uma "linha vermelha", a qual - se voltar a ser ultrapassada - provocará "uma resposta imediata da França".
"Estou de acordo" com ele, disse Putin ao "Figaro".
"Mais ainda, acho que essa questão deve ser colocada em um contexto mais amplo (...) Contra qualquer pessoa, ou força, que use armas químicas, a comunidade internacional deve estabelecer uma política comum e dar uma resposta que torne impossível o uso de armas químicas", garantiu.
No final de abril, um informe dos serviços franceses de Inteligência apontou que o ataque de Khan Sheikhun tinha a "assinatura" do governo de Assad.
"Segundo nossas informações, não há qualquer prova do uso de armas químicas por Al-Assad. Estamos convencidos de que ele não fez isso", declarou Putin, referindo-se ao aliado.
Vários países ocidentais atribuíram ao governo sírio a responsabilidade do ataque que deixou 88 mortos em Khan Sheikhun, em 4 de abril. Em represália pelo que aconteceu na localidade rebelde, três dias depois, o presidente americano, Donald Trump, ordenou bombardeios contra uma base aérea do Exército sírio.
Na segunda-feira, Putin teve seu primeiro encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, que advertiu que "o uso de armas químicas" na Síria é uma "linha vermelha", a qual - se voltar a ser ultrapassada - provocará "uma resposta imediata da França".
"Estou de acordo" com ele, disse Putin ao "Figaro".
"Mais ainda, acho que essa questão deve ser colocada em um contexto mais amplo (...) Contra qualquer pessoa, ou força, que use armas químicas, a comunidade internacional deve estabelecer uma política comum e dar uma resposta que torne impossível o uso de armas químicas", garantiu.
No final de abril, um informe dos serviços franceses de Inteligência apontou que o ataque de Khan Sheikhun tinha a "assinatura" do governo de Assad.
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