Organizadores de Parada LGTBI querem desfilar em Istambul apesar de proibição
Istambul, 24 Jun 2017 (AFP) - Os organizadores da Parada LGTBI (lésbicas, gays, transexuais, bissexuais e intersexuais) em Istambul asseguraram neste sábado que desfilarão no domingo na Praça Taksim apesar da proibição emitida pelo gabinete do governador da cidade.
As autoridades locais decidiram não autorizar o desfile para preservar "a ordem pública" e a "segurança dos turistas" nessa área, segundo anunciaram em um comunicado publicado neste sábado.
Afirmaram também que não receberam um pedido formal para realizar o desfile e que souberam de sua realização pela Internet e pela imprensa.
Os organizadores tacharam a proibição oficial de decisão "sem fundamento", e mostraram a sua intenção de realizar a marcha às 17H00 (11H00 de Brasília) de domingo como haviam previsto.
Lara Ozlen, do comitê organizador da marcha do Orgulho Gay, qualificou de "mentira" as palavras do gabinete do governador. "Conheciam a nossa intenção há muito tempo, já que apresentamos um pedido há semanas", assegurou à AFP.
A ONG Anistia Internacional (AI) acolheu a decisão das autoridades "com grande inquietação", de acordo com um comunicado, e pediu à Turquia que retirasse a proibição e respeitasse a liberdade de expressão e de reunião.
Esta marcha não ocorre em Istambul desde 2015 quando, segundo a associação dos LGBTI, as autoridades a proibiram porque coincidia com o mês do Ramadã.
Em 2016, a manifestação foi proibida alegando motivos de segurança, já que o país acabava de sofrer vários atentados relacionados ao grupo extremista Estado Islâmico e aos separatistas curdos.
Mas, em ambos os casos, os manifestantes que compareceram aos desfiles foram dispersados com violência pelas forças de segurança.
Estas marchas foram realizadas sem incidentes nos anos anteriores, com milhares de participantes que desfilavam para defender os direitos LGTBI em um dos maiores eventos deste tipo no Oriente Médio.
As autoridades locais decidiram não autorizar o desfile para preservar "a ordem pública" e a "segurança dos turistas" nessa área, segundo anunciaram em um comunicado publicado neste sábado.
Afirmaram também que não receberam um pedido formal para realizar o desfile e que souberam de sua realização pela Internet e pela imprensa.
Os organizadores tacharam a proibição oficial de decisão "sem fundamento", e mostraram a sua intenção de realizar a marcha às 17H00 (11H00 de Brasília) de domingo como haviam previsto.
Lara Ozlen, do comitê organizador da marcha do Orgulho Gay, qualificou de "mentira" as palavras do gabinete do governador. "Conheciam a nossa intenção há muito tempo, já que apresentamos um pedido há semanas", assegurou à AFP.
A ONG Anistia Internacional (AI) acolheu a decisão das autoridades "com grande inquietação", de acordo com um comunicado, e pediu à Turquia que retirasse a proibição e respeitasse a liberdade de expressão e de reunião.
Esta marcha não ocorre em Istambul desde 2015 quando, segundo a associação dos LGBTI, as autoridades a proibiram porque coincidia com o mês do Ramadã.
Em 2016, a manifestação foi proibida alegando motivos de segurança, já que o país acabava de sofrer vários atentados relacionados ao grupo extremista Estado Islâmico e aos separatistas curdos.
Mas, em ambos os casos, os manifestantes que compareceram aos desfiles foram dispersados com violência pelas forças de segurança.
Estas marchas foram realizadas sem incidentes nos anos anteriores, com milhares de participantes que desfilavam para defender os direitos LGTBI em um dos maiores eventos deste tipo no Oriente Médio.
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