EUA recomendam 'diminuição da retórica' a Doha e Riad
Washington, 25 Jun 2017 (AFP) - O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, pediu neste domingo uma "diminuição da retórica" entre Catar e um grupo de quatro nações liderado pela Arábia Saudita, depois que Doha denunciou a sua extensa lista de demandas.
Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito querem que o Catar aceite o seu ultimato de 13 pontos - supostamente destinado a combater o extremismo e o terrorismo - em troca de acabar com um bloqueio diplomático e comercial do emirado que dura quase três semanas.
Mas o Catar rechaçou no sábado as demandas como pouco realistas, qualificando o bloqueio de "ilegal". A Turquia, país aliado, também rejeitou e o presidente Recep Tayyip Erdogan alegou neste domingo que o ultimato era "contra o direito internacional".
Tillerson tentou acalmar os ânimos em uma declaração neste domingo, depois dias de ligações com Riad e Doha.
A questão diplomática, que alguns observadores acreditam que o presidente Donald Trump possa ter estimulado com o seu pleno apoio à Arábia Saudita durante uma visita recente, poderia ameaçar o futuro de uma grande base aérea dos Estados Unidos no Catar.
"Embora alguns elementos sejam muito difíceis de o Catar cumprir, há questões significativas que dão base para um diálogo que conduza à resolução", disse Tillerson, pedindo aos países que "se sentem e continuem esta conversa".
"Acreditamos que nossos aliados e sócios são mais fortes quando trabalham juntos por um objetivo com o qual todos estamos de acordo, que é deter o terrorismo e combater o extremismo", assinalou. "Uma diminuição da retórica também ajudaria a aliviar a tensão", acrescentou.
O Catar insiste que as medidas tem mais a ver com diferenças de longa data do que com a luta contra o extremismo.
Os quatros governos árabes entregaram a sua lista de demandas na quinta-feira.
Entre as exigências, pedem o rompimento das supostas relações do Catar com os grupos extremistas Estado Islâmico e Al-Qaeda, assim como com o movimento libanês xiita Hezbollah e com a egípcia Irmandade Muçulmana.
Exigem o fechamento de uma base militar turca no Catar, segundo uma versão da lista que circula nas redes sociais.
Além disso, pedem ao Catar que extradite os opositores dos países do Golfo e do Egito que estão em seu território, e que fechem a emissora de televisão Al-Jazeera e outros meios como Arabi21, Rassd, Al-Arabi Al-Jadid e Middle East Eye.
Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito querem que o Catar aceite o seu ultimato de 13 pontos - supostamente destinado a combater o extremismo e o terrorismo - em troca de acabar com um bloqueio diplomático e comercial do emirado que dura quase três semanas.
Mas o Catar rechaçou no sábado as demandas como pouco realistas, qualificando o bloqueio de "ilegal". A Turquia, país aliado, também rejeitou e o presidente Recep Tayyip Erdogan alegou neste domingo que o ultimato era "contra o direito internacional".
Tillerson tentou acalmar os ânimos em uma declaração neste domingo, depois dias de ligações com Riad e Doha.
A questão diplomática, que alguns observadores acreditam que o presidente Donald Trump possa ter estimulado com o seu pleno apoio à Arábia Saudita durante uma visita recente, poderia ameaçar o futuro de uma grande base aérea dos Estados Unidos no Catar.
"Embora alguns elementos sejam muito difíceis de o Catar cumprir, há questões significativas que dão base para um diálogo que conduza à resolução", disse Tillerson, pedindo aos países que "se sentem e continuem esta conversa".
"Acreditamos que nossos aliados e sócios são mais fortes quando trabalham juntos por um objetivo com o qual todos estamos de acordo, que é deter o terrorismo e combater o extremismo", assinalou. "Uma diminuição da retórica também ajudaria a aliviar a tensão", acrescentou.
O Catar insiste que as medidas tem mais a ver com diferenças de longa data do que com a luta contra o extremismo.
Os quatros governos árabes entregaram a sua lista de demandas na quinta-feira.
Entre as exigências, pedem o rompimento das supostas relações do Catar com os grupos extremistas Estado Islâmico e Al-Qaeda, assim como com o movimento libanês xiita Hezbollah e com a egípcia Irmandade Muçulmana.
Exigem o fechamento de uma base militar turca no Catar, segundo uma versão da lista que circula nas redes sociais.
Além disso, pedem ao Catar que extradite os opositores dos países do Golfo e do Egito que estão em seu território, e que fechem a emissora de televisão Al-Jazeera e outros meios como Arabi21, Rassd, Al-Arabi Al-Jadid e Middle East Eye.
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