Deputados e militares trocam empurrões no Parlamento venezuelano
Caracas, 28 Jun 2017 (AFP) - Deputados e militares trocaram empurrões nesta terça-feira na sede do Parlamento, controlado pela oposição, em meio às acusações ao presidente Nicolás Maduro de gerar o caos para se manter no poder.
Os legisladores opositores denunciaram que os militares entraram no Parlamento com caixas contendo suposto "material eleitoral", e não permitiram que fossem abertas, o que gerou o confronto.
Vídeos divulgados pela secretaria de imprensa do Legislativo mostram deputados e militares se empurrando em meio a gritos.
Enquanto o confronto ocorria, partidários de Maduro lançaram fogos de artifício nos jardins do Parlamento e gritaram palavras de ordem contra os deputados opositores.
"Isto que aconteceu hoje não nos desanima, e sim nos dá mais força para seguir lutando por um país democrático. Isto se chama Maduro, o mesmo que disse que se os votos não servem, servem as balas", declarou o presidente da Câmara, Julio Borges.
O parlamentar se referia à advertência de Maduro, que nesta terça-feira disse que o chavismo defenderá a chamada Revolução Bolivariana inclusive com as armas.
"Se a Venezuela for mergulhada no caos e na violência, e for destruída a revolução bolivariana, iremos ao combate (...) e o que não se pode com os votos tomaremos com as armas", declarou o presidente.
Maduro enfrenta desde 1º de abril uma onda de protestos que exige sua saída, e que já deixou 76 mortos.
"Nicolás Maduro é a violência, é a fratura, é a pobreza, é quem está buscando que a Venezuela mergulhe no caos (...). Hoje ele demonstrou que quer se manter no poder através do sangue", afirmou Borges.
Os legisladores opositores denunciaram que os militares entraram no Parlamento com caixas contendo suposto "material eleitoral", e não permitiram que fossem abertas, o que gerou o confronto.
Vídeos divulgados pela secretaria de imprensa do Legislativo mostram deputados e militares se empurrando em meio a gritos.
Enquanto o confronto ocorria, partidários de Maduro lançaram fogos de artifício nos jardins do Parlamento e gritaram palavras de ordem contra os deputados opositores.
"Isto que aconteceu hoje não nos desanima, e sim nos dá mais força para seguir lutando por um país democrático. Isto se chama Maduro, o mesmo que disse que se os votos não servem, servem as balas", declarou o presidente da Câmara, Julio Borges.
O parlamentar se referia à advertência de Maduro, que nesta terça-feira disse que o chavismo defenderá a chamada Revolução Bolivariana inclusive com as armas.
"Se a Venezuela for mergulhada no caos e na violência, e for destruída a revolução bolivariana, iremos ao combate (...) e o que não se pode com os votos tomaremos com as armas", declarou o presidente.
Maduro enfrenta desde 1º de abril uma onda de protestos que exige sua saída, e que já deixou 76 mortos.
"Nicolás Maduro é a violência, é a fratura, é a pobreza, é quem está buscando que a Venezuela mergulhe no caos (...). Hoje ele demonstrou que quer se manter no poder através do sangue", afirmou Borges.
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