Merkel adverte contra o expansionismo econômico da China
Frankfurt am Main, 29 Jun 2017 (AFP) - A chanceler alemã Angela Merkel fez uma advertência nesta quinta-feira sobre o perigo do expansionismo econômico da China e afirmou que é favorável a um veto europeu a alguns investimentos chineses na Europa.
"A China tem uma grande tradição de pensar em períodos históricos longos. Do ponto de vista vista de Pequim, a Europa é uma península asiática", disse Merkel em uma entrevista à revista econômica Wirtschaftswoche.
Ao mesmo tempo, ela reconheceu que "muitos setores da economia alemã dependem da China", o que justifica um diálogo para conseguir "um desenvolvimento harmonioso que seja benéfico para todos".
A Alemanha está preocupada com os grandes investimentos chineses na Europa, como o caso da empresa alemã de equipamentos Kuka, que no ano passado foi comprada pela chinesa Midea por 4,6 bilhões de euros, o que também implica a transferência de tecnologia alemã para o gigante econômico asiático.
Neste sentido, Berlim apoia a proposta da França de dar mais poder a Bruxelas para supervisionar as compras de empresas europeias, sobretudo em setores estratégicos, algo rejeitado por países como Portugal, Grécia ou Espanha, que temem a queda dos investimentos estrangeiros em suas economias.
"A China tem uma grande tradição de pensar em períodos históricos longos. Do ponto de vista vista de Pequim, a Europa é uma península asiática", disse Merkel em uma entrevista à revista econômica Wirtschaftswoche.
Ao mesmo tempo, ela reconheceu que "muitos setores da economia alemã dependem da China", o que justifica um diálogo para conseguir "um desenvolvimento harmonioso que seja benéfico para todos".
A Alemanha está preocupada com os grandes investimentos chineses na Europa, como o caso da empresa alemã de equipamentos Kuka, que no ano passado foi comprada pela chinesa Midea por 4,6 bilhões de euros, o que também implica a transferência de tecnologia alemã para o gigante econômico asiático.
Neste sentido, Berlim apoia a proposta da França de dar mais poder a Bruxelas para supervisionar as compras de empresas europeias, sobretudo em setores estratégicos, algo rejeitado por países como Portugal, Grécia ou Espanha, que temem a queda dos investimentos estrangeiros em suas economias.
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