Trump diz que paciência com Coreia do Norte 'acabou'
Washington, 30 Jun 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, ao fim da visita a Washington do líder da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que a "paciência" com a Coreia do Norte acabou.
"A era da estratégia de paciência em relação ao regime da Coreia do Norte fracassou, há muitos anos fracassou. Francamente, a paciência acabou", afirmou Trump ao receber o presidente sul-coreano, Moon Jae-In, na Casa Branca.
De acordo com o presidente americano, a Coreia do Sul e os Estados Unidos enfrentam "a ameaça do regime brutal e irresponsável da Coreia do Norte", e acrescentou que "seu programa nuclear e de mísseis requer uma resposta firme".
Desde que chegou à Casa Branca, Trump tenta convencer a China a exercer sua influência para conter o governo da Coreia do Norte, embora até agora isso não tenha tido resultados.
A situação se tornou ainda mais tensa depois que o governo de Pyongyang libertou e enviou de volta o americano Otto Warmbier, que havia sido detido há 18 meses na Coreia do Norte.
Warmbier chegou aos Estados Unidos em coma e morreu poucos dias depois por causa de uma infecção cerebral cuja causa nunca foi esclarecida.
Trump recebeu Moon nesta sexta-feira no Salão Oval para uma reunião cuja agenda estava em grande parte dedicada a discutir as tensões com a Coreia do Norte por causa de seus testes de mísseis e pela continuidade de seu programa nuclear.
Mesmo antes do início da reunião a portas fechadas, durante uma rápida declaração à imprensa, Trump disse que havia "muitas opções" abertas em relação à Coreia do Norte.
Nessa oportunidade, Moon disse, através de um tradutor, que com Trump havia mantido "uma discussão muito honesta sobre vários temas, incluindo a Coreia do Norte".
Os dois mandatários jantaram juntos na noite de quinta-feira, quando adiantaram vários temas da negociação.
Na capital americana, Moon busca apoio à sua intenção de conseguir algum tipo de aproximação entre Seul e Pyongyang, e para isso tem uma agenda de reuniões com vários legisladores.
Antes mesmo de desembarcar em Washington, Moon havia sugerido que Seul e Washington deveriam oferecer algum tipo de concessão a Pyongyang. Trump, no entanto, parece disposto a abandonar as esperanças que tinha de uma ajuda de China para controlar a Coreia do Norte.
Nessa sexta-feira, Trump evitou criticar em público a estratégia defendida por Moon, mas sugeriu que não está disposto a um esforço de aproximação.
"Os Estados Unidos fazem um apelo a outras potenciais regiões e nações responsáveis para que se unam a nós na implementação de sanções", disse o presidente americano.
Moon, por sua vez, disse que "o mais sério desafio para as duas nações são as ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte".
O novo presidente sul-coreano acrescentou que "empregará tanto sanções como um diálogo para buscar uma solução ao problema nuclear com a Coreia do Norte".
Nessa sexta-feira, Moon disse que havia convidado Trump a visitar Seul "neste ano", e anunciou que o presidente americano aceitou esse convite.
Os Estados Unidos têm atualmente cerca de 28.000 soldados na Coreia do Sul.
"A era da estratégia de paciência em relação ao regime da Coreia do Norte fracassou, há muitos anos fracassou. Francamente, a paciência acabou", afirmou Trump ao receber o presidente sul-coreano, Moon Jae-In, na Casa Branca.
De acordo com o presidente americano, a Coreia do Sul e os Estados Unidos enfrentam "a ameaça do regime brutal e irresponsável da Coreia do Norte", e acrescentou que "seu programa nuclear e de mísseis requer uma resposta firme".
Desde que chegou à Casa Branca, Trump tenta convencer a China a exercer sua influência para conter o governo da Coreia do Norte, embora até agora isso não tenha tido resultados.
A situação se tornou ainda mais tensa depois que o governo de Pyongyang libertou e enviou de volta o americano Otto Warmbier, que havia sido detido há 18 meses na Coreia do Norte.
Warmbier chegou aos Estados Unidos em coma e morreu poucos dias depois por causa de uma infecção cerebral cuja causa nunca foi esclarecida.
Trump recebeu Moon nesta sexta-feira no Salão Oval para uma reunião cuja agenda estava em grande parte dedicada a discutir as tensões com a Coreia do Norte por causa de seus testes de mísseis e pela continuidade de seu programa nuclear.
Mesmo antes do início da reunião a portas fechadas, durante uma rápida declaração à imprensa, Trump disse que havia "muitas opções" abertas em relação à Coreia do Norte.
Nessa oportunidade, Moon disse, através de um tradutor, que com Trump havia mantido "uma discussão muito honesta sobre vários temas, incluindo a Coreia do Norte".
Os dois mandatários jantaram juntos na noite de quinta-feira, quando adiantaram vários temas da negociação.
Na capital americana, Moon busca apoio à sua intenção de conseguir algum tipo de aproximação entre Seul e Pyongyang, e para isso tem uma agenda de reuniões com vários legisladores.
Antes mesmo de desembarcar em Washington, Moon havia sugerido que Seul e Washington deveriam oferecer algum tipo de concessão a Pyongyang. Trump, no entanto, parece disposto a abandonar as esperanças que tinha de uma ajuda de China para controlar a Coreia do Norte.
Nessa sexta-feira, Trump evitou criticar em público a estratégia defendida por Moon, mas sugeriu que não está disposto a um esforço de aproximação.
"Os Estados Unidos fazem um apelo a outras potenciais regiões e nações responsáveis para que se unam a nós na implementação de sanções", disse o presidente americano.
Moon, por sua vez, disse que "o mais sério desafio para as duas nações são as ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte".
O novo presidente sul-coreano acrescentou que "empregará tanto sanções como um diálogo para buscar uma solução ao problema nuclear com a Coreia do Norte".
Nessa sexta-feira, Moon disse que havia convidado Trump a visitar Seul "neste ano", e anunciou que o presidente americano aceitou esse convite.
Os Estados Unidos têm atualmente cerca de 28.000 soldados na Coreia do Sul.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.