Secretário-geral da ONU condena 'escalada perigosa' da Coreia do Norte
Nações Unidas, Estados Unidos, 4 Jul 2017 (AFP) - O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou fortemente nesta terça-feira o teste bem-sucedido de um míssil balístico intercontinental (ICBM) anunciado pela Coreia do Norte.
"Esta ação é mais uma violação descarada das resoluções do Conselho de Segurança e constitui uma escalada perigosa da situação", afirmou Guterres em um comunicado.
Ele acrescentou que a "liderança da Coreia do Norte deve evitar novas ações provocativas e cumprir plenamente suas obrigações internacionais".
O Conselho de Segurança deve se reunir na quarta-feira para uma reunião de emergência, a portas fechadas, após Pyongyang afirmar que testou com sucesso seu primeiro míssil balístico intercontinental.
A embaixadora americana, Nikki Haley, falou na terça-feira com o embaixador da China, Liu Jieyi, que preside o Conselho este mês, para transmitir o pedido dos Estados Unidos de uma reunião urgente.
Guterres enfatizou "a importância de manter a unidade da comunidade internacional para lidar com este sério desafio", em uma referência às divergências entre os Estados Unidos e a China.
A China está pressionando para que se realize negociações entre as potências mundiais e a Coreia do Norte sobre o desmantelamento do seu programa nuclear, mas Washington afirma que Pyongyang deve primeiro interromper seus testes de mísseis e nucleares.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, supervisionou o lançamento do míssil Hwasong-14, que segundo os especialistas é capaz de chegar ao Alasca.
A Academia das Ciências de Defesa da Coreia do Norte disse que o míssil atingiu uma altura de 2.802 quilômetros e voou 933 quilômetros.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, confirmou que a Coreia do Norte fez, pela primeira vez, testou (com sucesso) um míssil balístico intercontinental.
"Os Estados Unidos condenam fortemente o lançamento pela Coreia do Norte de um míssil balístico intercontinental. Testar um ICBM representa uma nova escalada na ameaça aos Estados Unidos, aos nossos aliados e parceiros, à região e ao mundo", disse Tillerson.
O Comando do Pacífico dos Estados Unidos revelou que o míssil voou por 37 minutos antes de cair no Mar do Japão.
O lançamento coincidiu com a preparação dos americanos para celebrar o Dia da Independência, levando o presidente Donald Trump a instar a China - principal aliada diplomática da Coreia do Norte - a agir para "acabar com esse absurdo de uma vez por todas".
"Esta ação é mais uma violação descarada das resoluções do Conselho de Segurança e constitui uma escalada perigosa da situação", afirmou Guterres em um comunicado.
Ele acrescentou que a "liderança da Coreia do Norte deve evitar novas ações provocativas e cumprir plenamente suas obrigações internacionais".
O Conselho de Segurança deve se reunir na quarta-feira para uma reunião de emergência, a portas fechadas, após Pyongyang afirmar que testou com sucesso seu primeiro míssil balístico intercontinental.
A embaixadora americana, Nikki Haley, falou na terça-feira com o embaixador da China, Liu Jieyi, que preside o Conselho este mês, para transmitir o pedido dos Estados Unidos de uma reunião urgente.
Guterres enfatizou "a importância de manter a unidade da comunidade internacional para lidar com este sério desafio", em uma referência às divergências entre os Estados Unidos e a China.
A China está pressionando para que se realize negociações entre as potências mundiais e a Coreia do Norte sobre o desmantelamento do seu programa nuclear, mas Washington afirma que Pyongyang deve primeiro interromper seus testes de mísseis e nucleares.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, supervisionou o lançamento do míssil Hwasong-14, que segundo os especialistas é capaz de chegar ao Alasca.
A Academia das Ciências de Defesa da Coreia do Norte disse que o míssil atingiu uma altura de 2.802 quilômetros e voou 933 quilômetros.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, confirmou que a Coreia do Norte fez, pela primeira vez, testou (com sucesso) um míssil balístico intercontinental.
"Os Estados Unidos condenam fortemente o lançamento pela Coreia do Norte de um míssil balístico intercontinental. Testar um ICBM representa uma nova escalada na ameaça aos Estados Unidos, aos nossos aliados e parceiros, à região e ao mundo", disse Tillerson.
O Comando do Pacífico dos Estados Unidos revelou que o míssil voou por 37 minutos antes de cair no Mar do Japão.
O lançamento coincidiu com a preparação dos americanos para celebrar o Dia da Independência, levando o presidente Donald Trump a instar a China - principal aliada diplomática da Coreia do Norte - a agir para "acabar com esse absurdo de uma vez por todas".
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