Maduro exige que funcionários públicos votem 'sem desculpa' pela Constituinte
Caracas, 7 Jul 2017 (AFP) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exigiu nesta quinta-feira que os funcionários públicos votem "sem desculpa" em 30 de julho, quando serão eleitos os membros de uma Assembleia Constituinte que a oposição chamou a desconhecer.
"Se temos 15.000 trabalhadores [em uma entidade pública], os 15.000 trabalhadores devem votar sem nenhuma desculpa, empresa por empresa, ministério por ministério, governo por governo, prefeitura por prefeitura. Vamos todos votar pela Constituinte!", disse Maduro durante um ato de campanha em Guayana.
O presidente localizou os funcionários e pegou os nomes de "todas as instituições e empresas" estatais e organizou mecanismos para que os trabalhadores participem em massa.
Na Venezuela há cerca de 2,8 milhões de funcionários públicos.
No ano passado, organizações sindicais denunciaram demissões de funcionários do Estado por assinar em apoio a um referendo revogatório que a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) promovia contra o presidente socialista.
Segundo cifras fornecidas à AFP pela União Nacional de Trabalhadores (UNETE), houve 1.250 demissões. O sindicato denunciou estes casos na Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O poderoso líder chavista Diosdado Cabello chamou então a revisar "assinatura por assinatura" em busca de diretores - que na Venezuela são de livre demissão - que assinaram o pedido de referendo.
"Se há esquálidos [opositores] infiltrados, que fiquem à mostra e saiam", advertiu.
A MUD se negou a nomear candidatos à Constituinte, que considera uma fraude de Maduro para se manter no poder, e chamou à desobediência civil para impedi-la em meio a protestos.
Entretanto, o presidente insiste que seu projeto "é o único caminho" para superar a grave crise econômica e política do país.
"Se temos 15.000 trabalhadores [em uma entidade pública], os 15.000 trabalhadores devem votar sem nenhuma desculpa, empresa por empresa, ministério por ministério, governo por governo, prefeitura por prefeitura. Vamos todos votar pela Constituinte!", disse Maduro durante um ato de campanha em Guayana.
O presidente localizou os funcionários e pegou os nomes de "todas as instituições e empresas" estatais e organizou mecanismos para que os trabalhadores participem em massa.
Na Venezuela há cerca de 2,8 milhões de funcionários públicos.
No ano passado, organizações sindicais denunciaram demissões de funcionários do Estado por assinar em apoio a um referendo revogatório que a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) promovia contra o presidente socialista.
Segundo cifras fornecidas à AFP pela União Nacional de Trabalhadores (UNETE), houve 1.250 demissões. O sindicato denunciou estes casos na Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O poderoso líder chavista Diosdado Cabello chamou então a revisar "assinatura por assinatura" em busca de diretores - que na Venezuela são de livre demissão - que assinaram o pedido de referendo.
"Se há esquálidos [opositores] infiltrados, que fiquem à mostra e saiam", advertiu.
A MUD se negou a nomear candidatos à Constituinte, que considera uma fraude de Maduro para se manter no poder, e chamou à desobediência civil para impedi-la em meio a protestos.
Entretanto, o presidente insiste que seu projeto "é o único caminho" para superar a grave crise econômica e política do país.
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