Esposa de López nega que líder opositor venezuelano tenha negociado soltura
Caracas, 9 Jul 2017 (AFP) - A esposa de Leopoldo López, Lilian Tintori, negou neste domingo que a medida de prisão domiciliar outorgada ao líder opositor venezuelano tenha sido negociada, ao assegurar que se tratou de uma "decisão unilateral" do governo e da Suprema Corte.
"Não houve negociação para que Leopoldo esteja em casa. Foi uma decisão unilateral do governo de Nicolás Maduro. Não se negocia a liberdade, os direitos humanos, a dignidade, jamais", declarou Tintori à imprensa.
Na madrugada de sábado, López foi transferido da prisão militar de Ramo Verde para sua residência em Caracas por ordem do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), acusado de servir ao governo, alegando "razões de saúde".
"Era urgente uma medida assim, porque não garantiam a vida de Leopoldo em Ramo Verde", acrescentou Tintoti, durante uma manifestação opositora, que marcou os 100 dias de protestos contra Maduro, que deixaram 91 mortos.
A esposa de López e mãe de seus dois filhos informou que nos últimos dias na prisão López perdeu seis quilos do seu peso, teve sérios problemas estomacais e recebeu "tratamentos cruéis e desumanos".
Tintori reconheceu que os dirigentes chavistas Delcy Rodríguez -ex-chanceler- e Jorge Rodríguez lideraram a comitiva que conseguiu a saída da prisão do mais emblemático dos 431 "presos políticos" que a oposição contabiliza na Venezuela.
Tintori agradeceu as negociações a favor de López pelo ex-presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, que mediou no ano passado um diálogo fracassado entre governo e oposição.
"Podemos dizer que o presidente Zapatero conseguiu empurrar esta medida e, como família, o agradecemos e acho que o país deve agradecer qualquer ajuda internacional", expressou.
Segundo a esposa de López, o político mantém firme sua oposição a Maduro, que no sábado pediu uma "uma mensagem de retificação e de paz".
"Não houve negociação para que Leopoldo esteja em casa. Foi uma decisão unilateral do governo de Nicolás Maduro. Não se negocia a liberdade, os direitos humanos, a dignidade, jamais", declarou Tintori à imprensa.
Na madrugada de sábado, López foi transferido da prisão militar de Ramo Verde para sua residência em Caracas por ordem do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), acusado de servir ao governo, alegando "razões de saúde".
"Era urgente uma medida assim, porque não garantiam a vida de Leopoldo em Ramo Verde", acrescentou Tintoti, durante uma manifestação opositora, que marcou os 100 dias de protestos contra Maduro, que deixaram 91 mortos.
A esposa de López e mãe de seus dois filhos informou que nos últimos dias na prisão López perdeu seis quilos do seu peso, teve sérios problemas estomacais e recebeu "tratamentos cruéis e desumanos".
Tintori reconheceu que os dirigentes chavistas Delcy Rodríguez -ex-chanceler- e Jorge Rodríguez lideraram a comitiva que conseguiu a saída da prisão do mais emblemático dos 431 "presos políticos" que a oposição contabiliza na Venezuela.
Tintori agradeceu as negociações a favor de López pelo ex-presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, que mediou no ano passado um diálogo fracassado entre governo e oposição.
"Podemos dizer que o presidente Zapatero conseguiu empurrar esta medida e, como família, o agradecemos e acho que o país deve agradecer qualquer ajuda internacional", expressou.
Segundo a esposa de López, o político mantém firme sua oposição a Maduro, que no sábado pediu uma "uma mensagem de retificação e de paz".
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