Peru chama embaixador no Equador para consulta sobre muro fronteiriço; Quito reage
Lima, 10 Jul 2017 (AFP) - O Peru chamou o seu embaixador em Quito, Hugo Otero, para uma consulta pela construção de um muro fronteiriço por parte do Equador, apesar dos pedidos de Lima para paralisar a obra, informou nesta segunda-feira a chancelaria.
"A decisão foi tomada levando em consideração que o governo do Equador construiu um muro como parte do chamado Parque Lineal na faixa direita do Canal Internacional de Zarumilla", indicou a chancelaria em um comunicado.
Acrescentou que em mais de uma ocasião o Peru solicitou ao Equador que "paralisasse a obra".
A chancelaria peruana denunciou em seu comunicado que o muro viola o acordo de paz assinado entre os dois países em 1998, pelo qual concordaram em acabar com mais de meio século de polêmicas que resultaram em dois conflitos bélicos, o último em 1995.
"Esta construção constitui um descumprimento do número 21 do Acordo de Bases, que faz parte dos Acordos de Brasília de 1998, mediante o qual o Equador foi obrigado a deixar uma faixa de 10 metros do lado direito do Canal para que ambos os países pudessem realizar sua manutenção e limpeza", detalha o comunicado.
O Equador se manifestou em comunicado, afirmando lamentar a decisão peruana.
"O governo do Equador lamenta a decisão do governo do Peru de chamar para consultas o seu embaixador em Quito, fundamentando tal decisão na negativa de paralisar uma obra que executa em seu território", assinalou a chancelaria equatoriana em um comunicado.
Acrescentou que o país "reitera a sua disposição, expressada anteriormente ao governo peruano, de manter uma reunião ao longo desta semana, no nível de chanceleres, para abordar este e outros temas pendentes sobre as obrigações de ambos os países no canal de Zarumilla".
"Este pedido de reunião foi feito desde a semana passada, sem resposta por parte do Peru", indicou.
"O Equador considera que o diálogo é o mecanismo válido para superar qualquer divergência entre países irmãos e reitera a sua disposição e abertura de abordar estes temas imediatamente", expressou a chancelaria equatoriana.
"A decisão foi tomada levando em consideração que o governo do Equador construiu um muro como parte do chamado Parque Lineal na faixa direita do Canal Internacional de Zarumilla", indicou a chancelaria em um comunicado.
Acrescentou que em mais de uma ocasião o Peru solicitou ao Equador que "paralisasse a obra".
A chancelaria peruana denunciou em seu comunicado que o muro viola o acordo de paz assinado entre os dois países em 1998, pelo qual concordaram em acabar com mais de meio século de polêmicas que resultaram em dois conflitos bélicos, o último em 1995.
"Esta construção constitui um descumprimento do número 21 do Acordo de Bases, que faz parte dos Acordos de Brasília de 1998, mediante o qual o Equador foi obrigado a deixar uma faixa de 10 metros do lado direito do Canal para que ambos os países pudessem realizar sua manutenção e limpeza", detalha o comunicado.
O Equador se manifestou em comunicado, afirmando lamentar a decisão peruana.
"O governo do Equador lamenta a decisão do governo do Peru de chamar para consultas o seu embaixador em Quito, fundamentando tal decisão na negativa de paralisar uma obra que executa em seu território", assinalou a chancelaria equatoriana em um comunicado.
Acrescentou que o país "reitera a sua disposição, expressada anteriormente ao governo peruano, de manter uma reunião ao longo desta semana, no nível de chanceleres, para abordar este e outros temas pendentes sobre as obrigações de ambos os países no canal de Zarumilla".
"Este pedido de reunião foi feito desde a semana passada, sem resposta por parte do Peru", indicou.
"O Equador considera que o diálogo é o mecanismo válido para superar qualquer divergência entre países irmãos e reitera a sua disposição e abertura de abordar estes temas imediatamente", expressou a chancelaria equatoriana.
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