EUA têm necessidade 'crítica' de quatro quebra-gelos
Washington, 11 Jul 2017 (AFP) - O ritmo rápido do aquecimento global e do derretimento dos polos colocou em evidência a necessidade "crítica" de que os Estados Unidos construam quatro novos navios quebra-gelos, disseram funcionários do governo americano nesta terça-feira.
O custo de cada um dos novos navios é calculado em 791 milhões de dólares, segundo um relatório das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina.
O Congresso pediu o relatório em meio à preocupação com a falta de uma frota nos Estados Unidos, que conta com apenas três quebra-gelos antigos. Um deles está quebrado e o outro foi projetado principalmente para pesquisas científicas.
"Durante mais de 30 anos, os estudos ressaltaram a necessidade de que os quebra-gelos americanos mantenham sua presença, soberania, liderança e capacidade de pesquisa, mas a nação não fez os investimentos recomendados", disse Richard West, contra-almirante aposentado do Departamento de Marinha dos Estados Unidos e presidente do comitê que escreveu o relatório.
Isto deixou os Estados Unidos "mal equipados para proteger seus interesses, enquanto outras nações se mobilizaram para expandir seu acesso a regiões cobertas de gelo".
"Dado o forte aquecimento e as mudanças climáticas relacionadas que ocorrem tanto no Ártico como no Antártico, as deficiências na capacidade de romper gelo dos Estados Unidos se tornaram mais críticas", acrescentou.
Segundo o cronograma proposto, a construção dos navios começaria em 2019, com a primeira embarcação pronta em 2024 e a segunda em 2025.
Nos últimos anos, a Rússia aumentou sua presença no Ártico, já que o gelo derretido abre as vias marítimas e o acesso à riqueza de hidrocarbonetos e minerais.
Mais de 20% das reservas de hidrocarbonetos do mundo que ainda não foram descobertas estão situadas no Ártico, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
bur-ksh/mdo/gv/db/lr
O custo de cada um dos novos navios é calculado em 791 milhões de dólares, segundo um relatório das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina.
O Congresso pediu o relatório em meio à preocupação com a falta de uma frota nos Estados Unidos, que conta com apenas três quebra-gelos antigos. Um deles está quebrado e o outro foi projetado principalmente para pesquisas científicas.
"Durante mais de 30 anos, os estudos ressaltaram a necessidade de que os quebra-gelos americanos mantenham sua presença, soberania, liderança e capacidade de pesquisa, mas a nação não fez os investimentos recomendados", disse Richard West, contra-almirante aposentado do Departamento de Marinha dos Estados Unidos e presidente do comitê que escreveu o relatório.
Isto deixou os Estados Unidos "mal equipados para proteger seus interesses, enquanto outras nações se mobilizaram para expandir seu acesso a regiões cobertas de gelo".
"Dado o forte aquecimento e as mudanças climáticas relacionadas que ocorrem tanto no Ártico como no Antártico, as deficiências na capacidade de romper gelo dos Estados Unidos se tornaram mais críticas", acrescentou.
Segundo o cronograma proposto, a construção dos navios começaria em 2019, com a primeira embarcação pronta em 2024 e a segunda em 2025.
Nos últimos anos, a Rússia aumentou sua presença no Ártico, já que o gelo derretido abre as vias marítimas e o acesso à riqueza de hidrocarbonetos e minerais.
Mais de 20% das reservas de hidrocarbonetos do mundo que ainda não foram descobertas estão situadas no Ártico, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
bur-ksh/mdo/gv/db/lr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.