ONU: opositor venezuelano continua "privado da liberdade" após sair da prisão
Genebra, 11 Jul 2017 (AFP) - O líder opositor venezuelano Leopoldo López continua "privado de sua liberdade", apesar de ter saído da prisão, afirmou nesta terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH na sigla em inglês), que pediu a libertação de todas as pessoas detidas "arbitrariamente".
"Tomamos nota da decisão da Corte Suprema da Venezuela de colocar Leopoldo López sob prisão domiciliar", indicou o EACDH em um comunicado, no qual afirma que este é um "passo na direção correta".
Mas o texto afirma que "López continua privado de sua liberdade, apesar do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da ONU (...) considerar que foi detido arbitrariamente".
López, que passou três anos e cinco meses em uma prisão militar, voltou para casa no sábado e está em prisão domiciliar.
Mais de 100 dias de protestos na Venezuela contra o presidente Nicolás Maduro deixaram ao menos 93 mortos em um país que enfrenta uma devastadora crise econômica.
O EACDH reiterou a "preocupação" com os mais de 3.600 casos de detenções nos protestos e as mais de 1.100 pessoas que, "segundo fontes da sociedade civil, se encontram detidas em relação com os protestos".
"Pedimos a libertação imediata de todos os que se encontram arbitrariamente detidos, incluindo os que estão sendo julgados por tribunais militares", completa o comunicado.
bur-pa.
"Tomamos nota da decisão da Corte Suprema da Venezuela de colocar Leopoldo López sob prisão domiciliar", indicou o EACDH em um comunicado, no qual afirma que este é um "passo na direção correta".
Mas o texto afirma que "López continua privado de sua liberdade, apesar do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da ONU (...) considerar que foi detido arbitrariamente".
López, que passou três anos e cinco meses em uma prisão militar, voltou para casa no sábado e está em prisão domiciliar.
Mais de 100 dias de protestos na Venezuela contra o presidente Nicolás Maduro deixaram ao menos 93 mortos em um país que enfrenta uma devastadora crise econômica.
O EACDH reiterou a "preocupação" com os mais de 3.600 casos de detenções nos protestos e as mais de 1.100 pessoas que, "segundo fontes da sociedade civil, se encontram detidas em relação com os protestos".
"Pedimos a libertação imediata de todos os que se encontram arbitrariamente detidos, incluindo os que estão sendo julgados por tribunais militares", completa o comunicado.
bur-pa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.