Leucemia: especialistas defendem aprovação de terapia genética
Washington, 13 Jul 2017 (AFP) - Um grupo de especialistas recomendou nesta quarta-feira à agência americana de medicamentos (FDA) a aprovação do primeiro tratamento que modifica geneticamente o sistema imunológico de um paciente para combater a leucemia.
A recomendação, que a FDA deve ratificar, abre caminho para a comercialização da primeira terapia genética.
Chamado "CTL019", o tratamento foi desenvolvido por um pesquisador da Universidade da Pensilvânia e patenteado pelo laboratório suíço Novartis para tratar a leucemia linfoblástica aguda.
A técnica funciona retendo e congelando as células imunes do paciente antes de elas serem modificadas geneticamente em um laboratório, para reconhecer e atacar o câncer.
Cerca de 90% dos pacientes tratados viram sua leucemia desaparecer nos primeiros testes clínicos.
O grupo de especialistas independentes recomendou a aprovação deste tratamento para crianças e jovens adultos que tenham resistido a outras terapias contra a leucemia ou que tenham tido recaídas.
A jovem Emily Whitehead, hoje com 12 anos, foi a primeira a receber essa terapia genética em 2012, em um hospital da Pensilvânia, quando tinha seis anos.
Os efeitos secundários foram severos - febre, queda da pressão arterial e congestão dos pulmões - mas a menina venceu a doença e hoje em dia não dá sinais do câncer. Ela compareceu à apresentação da FDA junto com seus pais.
Considerando esse êxito, em 2014 a FDA deu a esta terapia genética o status de "avanço terapêutico" e tem viabilizado sua chegada rápida ao mercado.
A recomendação, que a FDA deve ratificar, abre caminho para a comercialização da primeira terapia genética.
Chamado "CTL019", o tratamento foi desenvolvido por um pesquisador da Universidade da Pensilvânia e patenteado pelo laboratório suíço Novartis para tratar a leucemia linfoblástica aguda.
A técnica funciona retendo e congelando as células imunes do paciente antes de elas serem modificadas geneticamente em um laboratório, para reconhecer e atacar o câncer.
Cerca de 90% dos pacientes tratados viram sua leucemia desaparecer nos primeiros testes clínicos.
O grupo de especialistas independentes recomendou a aprovação deste tratamento para crianças e jovens adultos que tenham resistido a outras terapias contra a leucemia ou que tenham tido recaídas.
A jovem Emily Whitehead, hoje com 12 anos, foi a primeira a receber essa terapia genética em 2012, em um hospital da Pensilvânia, quando tinha seis anos.
Os efeitos secundários foram severos - febre, queda da pressão arterial e congestão dos pulmões - mas a menina venceu a doença e hoje em dia não dá sinais do câncer. Ela compareceu à apresentação da FDA junto com seus pais.
Considerando esse êxito, em 2014 a FDA deu a esta terapia genética o status de "avanço terapêutico" e tem viabilizado sua chegada rápida ao mercado.
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