Maduro ameaça 'cúmplices do golpe' de prisão
Caracas, 13 Jul 2017 (AFP) - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, advertiu nesta quarta-feira que os cúmplices do "golpe de Estado" pagarão com a prisão, em referência à procuradora-geral, Luisa Ortega.
"A última vez que falei com esta senhora, Luisa Marvelia, por telefone, lhe disse: você não se dá conta que há um golpe de Estado?!" - revelou Maduro em um ato no palácio presidencial de Miraflores.
Segundo o presidente, Ortega lhe enganou ao dizer que havia aberto uma investigação contra Julio Borges, presidente do Parlamento, por suposto complô para derrubar o governo.
"Falsa! Mentirosa! Eu lhe avisei em abril que cairia sobre sua memória todo sangue, todas as mortes que ocorreriam a partir daquele momento, quando tratei de evitar pelo caminho judicial uma espiral de morte e violência", recordou Maduro.
"Cedo ou tarde pagarão com a prisão os cúmplices desta impunidade criminosa".
Maduro enfrenta uma onda de protestos que exige sua saída do poder e já deixou 95 mortos desde 1º de abril.
Segundo o presidente, Borges tem "convocado abertamente um golpe militar", mas a Força Armada está "comprometida com a revolução".
"Se um deputado como Julio Borges convocasse a Força Armada da Espanha para derrubar Mariano Rajoy (chefe de governo espanhol), cinco minutos depois estaria preso, ou talvez fosse passado pelas armas".
Ortega rompeu com o governo em meio à convulsão social e política que abala a Venezuela, e denuncia a Constituinte convocada por Maduro como uma violação das leis do país.
"A última vez que falei com esta senhora, Luisa Marvelia, por telefone, lhe disse: você não se dá conta que há um golpe de Estado?!" - revelou Maduro em um ato no palácio presidencial de Miraflores.
Segundo o presidente, Ortega lhe enganou ao dizer que havia aberto uma investigação contra Julio Borges, presidente do Parlamento, por suposto complô para derrubar o governo.
"Falsa! Mentirosa! Eu lhe avisei em abril que cairia sobre sua memória todo sangue, todas as mortes que ocorreriam a partir daquele momento, quando tratei de evitar pelo caminho judicial uma espiral de morte e violência", recordou Maduro.
"Cedo ou tarde pagarão com a prisão os cúmplices desta impunidade criminosa".
Maduro enfrenta uma onda de protestos que exige sua saída do poder e já deixou 95 mortos desde 1º de abril.
Segundo o presidente, Borges tem "convocado abertamente um golpe militar", mas a Força Armada está "comprometida com a revolução".
"Se um deputado como Julio Borges convocasse a Força Armada da Espanha para derrubar Mariano Rajoy (chefe de governo espanhol), cinco minutos depois estaria preso, ou talvez fosse passado pelas armas".
Ortega rompeu com o governo em meio à convulsão social e política que abala a Venezuela, e denuncia a Constituinte convocada por Maduro como uma violação das leis do país.
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