Trump adverte sobre 'última oportunidade' de passar reforma da saúde
Washington, 25 Jul 2017 (AFP) - Os senadores americanos se pronunciarão nesta terça-feira sobre uma possível abertura dos debates sobre a reforma do sistema de saúde criado por Barack Obama, mas sua aposta pode fracassar.
Envolvendo-se pessoalmente com o tema, o presidente Donald Trump recebeu mais uma vez nesta segunda-feira na Casa Branca cerca de vinte "vítimas" do Obamacare. Trump enumerou as consequencias negativas do sistema e afirmou que o Obamacare "é a morte".
O presidente criticou abertamente cinco senadores republicanos que se opõem ao projeto por considerá-lo muito duro pelos cortes orçamentários que contém, afetando os mais pobres.
"Cada senador que vote contra (o projeto de lei do Executivo) diz aos Estados Unidos que o pesadelo (do Obamacare) é aceitável", tuitou nesta segunda.
"Os republicanos têm uma última oportunidade de fazer o certo e derrogar e substituir [o Obamacare], depois de anos falando e fazendo campanha sobre isso", acrescentou.
Mas a matemática do Senado é implacável. Dos 52 membros da maioria republicana, três declararam na semana passada que irão votar "não" à moção para continuar, o que abre um debate na legislação, já que nenhum texto pode ser analisado sem um primeiro voto que autorize a abertura das discussões.
O senador republicano John McCain anunciou na noite desta segunda-feira que retornará ao Senado dos Estados Unidos, depois de ser diagnosticado de câncer no cérebro, para a votação, anunciou seu gabinete.
"O senador McCain retornará amanhã (terça-feira) ao Senado (...) para continuar trabalhando em leis importantes, incluindo a reforma do sistema de saúde".
McCain não anunciou qual será o seu voto.
Como os 48 democratas da oposição também votarão pelo "não", os republicanos apenas podem permitir que dois mudem de lado. O vice-presidente, segundo a Constituição, pode dar o voto de Minerva em caso de empate 50-50.
Uma vez que o texto esteja na agenda, os senadores poderão fazer as emendas e reescrever toda a lei para "substituir" a reforma da saúde de Obama.
As negociações se desenvolvem intensamente na corda bamba. Algumas senadoras já anunciaram que bloquearão a iniciativa presidencial.
Uma delas, Shelley Moore Capito, recebe Trump nesta segunda-feira em seu estado, a Virgínia Ocidental, um dos mais pobres do país, cujos habitantes estão entre os maiores perdedores de uma derrogação do Obamacare.
Envolvendo-se pessoalmente com o tema, o presidente Donald Trump recebeu mais uma vez nesta segunda-feira na Casa Branca cerca de vinte "vítimas" do Obamacare. Trump enumerou as consequencias negativas do sistema e afirmou que o Obamacare "é a morte".
O presidente criticou abertamente cinco senadores republicanos que se opõem ao projeto por considerá-lo muito duro pelos cortes orçamentários que contém, afetando os mais pobres.
"Cada senador que vote contra (o projeto de lei do Executivo) diz aos Estados Unidos que o pesadelo (do Obamacare) é aceitável", tuitou nesta segunda.
"Os republicanos têm uma última oportunidade de fazer o certo e derrogar e substituir [o Obamacare], depois de anos falando e fazendo campanha sobre isso", acrescentou.
Mas a matemática do Senado é implacável. Dos 52 membros da maioria republicana, três declararam na semana passada que irão votar "não" à moção para continuar, o que abre um debate na legislação, já que nenhum texto pode ser analisado sem um primeiro voto que autorize a abertura das discussões.
O senador republicano John McCain anunciou na noite desta segunda-feira que retornará ao Senado dos Estados Unidos, depois de ser diagnosticado de câncer no cérebro, para a votação, anunciou seu gabinete.
"O senador McCain retornará amanhã (terça-feira) ao Senado (...) para continuar trabalhando em leis importantes, incluindo a reforma do sistema de saúde".
McCain não anunciou qual será o seu voto.
Como os 48 democratas da oposição também votarão pelo "não", os republicanos apenas podem permitir que dois mudem de lado. O vice-presidente, segundo a Constituição, pode dar o voto de Minerva em caso de empate 50-50.
Uma vez que o texto esteja na agenda, os senadores poderão fazer as emendas e reescrever toda a lei para "substituir" a reforma da saúde de Obama.
As negociações se desenvolvem intensamente na corda bamba. Algumas senadoras já anunciaram que bloquearão a iniciativa presidencial.
Uma delas, Shelley Moore Capito, recebe Trump nesta segunda-feira em seu estado, a Virgínia Ocidental, um dos mais pobres do país, cujos habitantes estão entre os maiores perdedores de uma derrogação do Obamacare.
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