Polícias da Europa desarticulam rede de prostituição nigeriana
Haia, 24 Ago 2017 (AFP) - As polícias espanhola e finlandesa, em colaboração com o Escritório Europeu da Polícia, prenderam 24 membros de uma suposta rede de prostituição que usava jovens nigerianas em busca de asilo, explicou a Europol nesta quinta-feira.
"As vítimas, a maioria mulheres jovens e vulneráveis nigerianas, era recrutadas na Nigéria e levadas à Espanha pela Itália", indicou a agência de polícia europeia sediada em Haia.
"Uma vez na Espanha, eram forçadas a exercer a prostituição, a maioria nas cidades de Benidorm e Málaga, mas também em Madri, Barcelona, Soria e Gandía (Valência)", precisou o comunicado da Europol.
A polícia espanhola deteve os supostos membros da quadrilha em diversas cidades espanholas, apesar de seu líder ter sido detido em Helsinque, "graças a uma cooperação internacional eficaz".
A investigação teve início depois de as autoridades serem alertadas de que duas mulheres nigerianas que buscavam asilo podiam ser vítimas de tráfico de seres humanos.
"A investigação revelou a existência de um grupo de crime organizado que operava na Espanha e tinha grande infraestrutura na Nigéria, bem como laços com Níger, Líbia e Itália".
As mulheres eram levadas à Espanha, onde era pedido que solicitassem proteção internacional e asilo "para que pudesse trabalhar para a organização criminal sem problemas caso fossem identificadas pela polícia", apontou a Europol.
O grupo dava documentos falsos às vítimas para pedirem asilo, completou a agência.
Em agosto, a polícia espanhola já tinha desarticulado uma rede que obrigava transexuais a se prostituírem, a maioria delas procedentes da Venezuela.
Um dos grupos da rede, dirigido por um italiano e um espanhol, explorava transexuais em um apartamento de Barcelona, enquanto outro operava em Palma de Mallorca.
"As vítimas, a maioria mulheres jovens e vulneráveis nigerianas, era recrutadas na Nigéria e levadas à Espanha pela Itália", indicou a agência de polícia europeia sediada em Haia.
"Uma vez na Espanha, eram forçadas a exercer a prostituição, a maioria nas cidades de Benidorm e Málaga, mas também em Madri, Barcelona, Soria e Gandía (Valência)", precisou o comunicado da Europol.
A polícia espanhola deteve os supostos membros da quadrilha em diversas cidades espanholas, apesar de seu líder ter sido detido em Helsinque, "graças a uma cooperação internacional eficaz".
A investigação teve início depois de as autoridades serem alertadas de que duas mulheres nigerianas que buscavam asilo podiam ser vítimas de tráfico de seres humanos.
"A investigação revelou a existência de um grupo de crime organizado que operava na Espanha e tinha grande infraestrutura na Nigéria, bem como laços com Níger, Líbia e Itália".
As mulheres eram levadas à Espanha, onde era pedido que solicitassem proteção internacional e asilo "para que pudesse trabalhar para a organização criminal sem problemas caso fossem identificadas pela polícia", apontou a Europol.
O grupo dava documentos falsos às vítimas para pedirem asilo, completou a agência.
Em agosto, a polícia espanhola já tinha desarticulado uma rede que obrigava transexuais a se prostituírem, a maioria delas procedentes da Venezuela.
Um dos grupos da rede, dirigido por um italiano e um espanhol, explorava transexuais em um apartamento de Barcelona, enquanto outro operava em Palma de Mallorca.
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