Maduro acusa opositores de 'traição à Pátria' por sanções dos EUA
Caracas, 26 Ago 2017 (AFP) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quer processar por "traição à Pátria" o chefe do Parlamento, Julio Borges, e outros líderes da oposição, acusando-os de promover as sanções financeiras impostas hoje pelos Estados Unidos.
Maduro pediu diretamente ao presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Maikel Moreno, e à presidente da Assembleia Constituinte, Delcy Rodríguez, que se abra "um julgamento histórico por traição à Pátria contra todos os que promoveram" as medidas de Washington.
"Têm nome e sobrenome: Julio Borges é o cabeça dos que pediram e foram fazer lobby para que se impusesse à Venezuela sanções que nos afetam e nos causam um grande dano", afirmou Maduro em pronunciamento de rádio e televisão.
Por meio de um decreto, o presidente americano, Donald Trump, proibiu a negociação de bônus soberanos desse país, assim como da companhia petroleira estatal PDVSA.
Trata-se da primeira medida do governo Trump contra o país, depois de ter aprovado sanções contra Maduro e contra vários altos funcionários, acusando-os de "ruptura da ordem democrática" e de violações dos direitos humanos nos protestos da oposição que deixaram pelo menos 125 mortos entre abril e julho.
Nos últimos meses, o chefe do Parlamento fez várias viagens aos Estados Unidos e a outros países da região em busca de apoio à ofensiva opositora contra o presidente.
Os Estados Unidos e um grupo de pelo menos 12 países da região não reconhecem a Assembleia Constituinte convocada por Maduro e instalada no início de agosto.
Ao pedir o julgamento, o presidente da Venezuela anunciou que solicitará "pelo código vermelho" da Interpol "os que estiverem no exterior".
Maduro pediu diretamente ao presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Maikel Moreno, e à presidente da Assembleia Constituinte, Delcy Rodríguez, que se abra "um julgamento histórico por traição à Pátria contra todos os que promoveram" as medidas de Washington.
"Têm nome e sobrenome: Julio Borges é o cabeça dos que pediram e foram fazer lobby para que se impusesse à Venezuela sanções que nos afetam e nos causam um grande dano", afirmou Maduro em pronunciamento de rádio e televisão.
Por meio de um decreto, o presidente americano, Donald Trump, proibiu a negociação de bônus soberanos desse país, assim como da companhia petroleira estatal PDVSA.
Trata-se da primeira medida do governo Trump contra o país, depois de ter aprovado sanções contra Maduro e contra vários altos funcionários, acusando-os de "ruptura da ordem democrática" e de violações dos direitos humanos nos protestos da oposição que deixaram pelo menos 125 mortos entre abril e julho.
Nos últimos meses, o chefe do Parlamento fez várias viagens aos Estados Unidos e a outros países da região em busca de apoio à ofensiva opositora contra o presidente.
Os Estados Unidos e um grupo de pelo menos 12 países da região não reconhecem a Assembleia Constituinte convocada por Maduro e instalada no início de agosto.
Ao pedir o julgamento, o presidente da Venezuela anunciou que solicitará "pelo código vermelho" da Interpol "os que estiverem no exterior".
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